No pós-Angelus Francisco, por ocasião deste Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados, reitera a necessidade de garantir a todos “a possibilidade de viver uma vida digna na sociedade em que se encontram”.
Francesca Sabatinelli – Cidade do Vaticano
Migrar deveria ser uma escolha livre, nunca a única possível. Francisco volta a falar sobre a tragédia que os migrantes são obrigados a viver: a obrigação de deixar o seu país, “enquanto deveria existir o direito de não migrar para permanecer na própria terra”. O seu apelo, após a oração do Angelus, refere-se ao Dia Mundial do Migrante e do Refugiado hoje celebrado, cujo tema “Livre de escolher se migrar ou ficar”.
É necessário que a cada homem e a cada mulher seja garantida a possibilidade de viver uma vida digna na sociedade em que se encontra. Infelizmente miséria, guerra e crise climática obrigam muitas pessoas a fugir. Por isso todos somos chamados a criar comunidades prontas e abertas, para acolher, promover, acompanhar e integrar quem bate à nossa porta.
Agradecimento à Conferência Episcopal Italiana
O Papa, que regressou na noite de domingo de Marselha, fala da sua participação na sessão final dos Rencontres Méditerranéennes – realizada na cidade francesa, “encruzilhada de povos e culturas”, como a definiu -, e dirige um agradecimento particular à Conferência Episcopal Italiana (CEI) e ao seu secretário geral monsenhor Giuseppe Baturi
Agradeço especialmente aos bispos da Conferência Episcopal Italiana que fazem de tudo para ajudar os nossos irmãos e irmãs migrantes. Há pouco ouvimos monsenhor Baturi na televisão no programa ‘A sua immagine’ que se inspira nisso.