O padre Adenilson Rubim, salesiano, esteve em Roma para participar de um curso na lar Geral de sua Congregação. Em visita à Rádio Vaticano, ele partilhou sobre sua experiência na Paróquia, Escola e Oratório que os Salesianos mantem na Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.
Silvonei José e padre Pedro André, SDB – Vatican News
consideração-se que mais de 100 mil pessoas morem no Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Ela é considerada a segunda maior favela do Rio, ficando atrás somente do Complexo do Alemão. A população enfrenta vários problemas sociais, como a precariedade na saúde pública, a violência e a inexistência de educação pública que atenda a população. É neste cenário que os Salesianos se fazem presentes junto aos jovens.
Na década de 1950, o padre salesiano Nelson Carlos Del Mônaco visitou pela primeira vez o Jacarezinho. Lá viu que os trabalhos dos salesianos poderiam ser muito produtivos, sendo que a população necessitava (e necessita) de amparo. Padre Nelson começou o empreendimento com a ajuda de alguns empresários e, poucos anos depois, estavam prontos o prédio da Escola e da Paróquia – única presença da Igreja Católica no local. A presença salesiana no coração do Jacarezinho leva o título de Obras Profissionais Santa Rita de Cássia, e se divide na Escola Alberto Monteiro de Carvalho e na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
Segundo o pároco, padre Adenilson: “viver inseridamente numa comunidade é viver de Milagres e de esperança. Nós que viemos de uma outra realidade estranhamos e nos incomodamos diariamente com uma realidade em que há muita ausência do Estado, de serviços que são essenciais, como a educação.” Ainda segundo o padre Adenilson o objetivo dos Salesianos é fazer com que os jovens enxerguem além dos limites da própria comunidade.
Com informações de Boletim Salesiano Brasil