Repat-Bissau – Uma campanha virada para as diásporas guineenses

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A campanha “Ami ê fidjo di Guiné”, lançada há algumas semanas em vídeo, é parte do projeto “Repat-Bissau” enquadrado na “Década de Retorno” (2021-2031) para favorecer o retorno voluntário de guineenses das diásporas económica e antiga com o objetivo de se reatarem com o país de origem e contribuírem para o seu desenvolvimento. Daiana Taborda Gomes, nascida e crescida em França já empreendeu esse caminho e agora dedica-se a esta causa.

Dulce Araújo – Vatican News

Nascida e crescida em França, país que agradece por tudo quanto lhe deu, Daiana Taborda Gomes, sempre sentiu, todavia, o seu coração bater pela Guiné-Bissau, terra dos seus pais. Então decidiu regressar e dar o seu contributo para alavancar o país. Tal como ela, muitos outros desejam fazê-lo, mas individualmente não é fácil. Por isso, decidiram lançar um projeto estruturado em diversas vertentes e ter um porta-voz para tornar isso possível. 

Ela e um amigo, lançaram a “Década do Retorno” que inclui um blog, pacotes turísticos e uma vertente orientada para obtenção da nacionalidade guineense para aqueles que não a tenham. 

Foi neste âmbito que lançaram recentemente o vídeo “Ami ê fidjo di Guiné” (Eu sou filho da Guiné) em que vários guineenses dos Estados Unidos dão a cara e exprimem o desejo de regressar. A sociedade guineense está pronta a acolhê-los – afirma Daiana, para quem a “Repat-Guiné” incluirá também um processo de reparação tanto da própria Guiné como de outros países e Estados que praticaram a escravatura no âmbito do Tráfico Transatlântico de Africanos.  

Reconhecendo que o processo de reintegração não é fácil, Daiana considera que a Guiné-Bissau precisa de todos os seus talentosos filhos para o seu desenvolvimento e por isso encoraja nisso à maneira do que fizeram, como muito sucesso, no Gana, em 2019.

Interrogada se há alguma afinidade entre a “Década dos Afrodescendentes: 2015-2024” lançada pelas Nações Unidas, Daiana não nega, mas vê mais afinidades entre “Repat-Bissau e a do Gana.

Vai compreender muito mais ouvindo as suas palavras aqui na nossa rubrica “Década dos Afrodescendentes”. 

Fonte

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