Belém é a lar do Pão

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Estamos rezando e refletindo sobre a importância do alimento em nossa vida e na vida de nossos irmãos menos favorecidos. Em nós e para nós nunca deve faltar o pão: quer o pão material (alimento), quer o pão espiritual (Eucaristia). Belém, o menor dos lugarejos da época de Jesus, é a terra do pão, escolhida por Deus; é lugar em que nunca faltaria alimento, um lugar da fertilidade, do Pão eterno. Ali nasceu Jesus, que tornou esse lugar sagrado. O menino Deus, mais tarde, se doa por inteiro, como alimento, por puro amor. “O pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo”.

Refletir sobre o sentido do Natal é fazer também uma reflexão sobre nossas ações e procurar melhorar a vida pessoal. Vamos ver o que o Senhor vem nos falar em Mt 2,1-10. Narra o nascimento de Jesus em Belém, a lar do Pão. Nestes tempos difíceis de falta de pão, somos chamados à solidariedade, para vencermos a fome e fazer nossos irmãos e irmãs irradiarem felicidade por ter o pão de cada dia. Celebrar o Natal é proclamar que o nascimento de Cristo em Belém não se limita a um povo, mas é o anúncio da salvação para um mundo envolvido nas trevas. E, neste ano, a Campanha da Fraternidade lançou luz de reflexão e ação sobre a questão da fome que assola uma grande quantidade de pessoas.

Que a preparação para o Natal deste ano nos motive a participar ativamente da celebração da Eucaristia e à escuta atenta da Palavra que nos recorda que o pão não é meu, o pão é nosso! O pão é nosso, quando rezamos como Jesus nos ensinou; e é nosso, sobretudo, quando partilhamos com quem passa fome.

O motor de nosso agir é a mística do seguimento de Jesus, no qual a solidariedade nasce da espiritualidade, do encontro verdadeiro com o Deus do Reino e com o Reino de Deus.

Para vivermos de fato uma “Belém” atualmente, as pessoas e a sociedade em geral são convocadas a discernir a respeito do que se pode fazer diante do flagelo da fome: praticar a partilha na família, na escola, no trabalho; questionar o próprio estilo de vida e alimentação; participar de conselhos e debates sobre políticas públicas; envolver-se nas ações que já existem na comunidade, como a Sociedade de São Vicente de Paulo (Vicentinos); participar de uma Pastoral Social.

(8º artigo sobre “Natal e Fome”, novembro/dezembro 2023 – Fonte: MOBON)

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