Pontifícias Obras Missionárias de Honduras em preparação ao CAM 6

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As POM de Honduras promoveram uma conferência preparatória ao encontro de novembro em Porto Rico, e que contou com a participação de bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e leigos de 11 dioceses.

Aproxima-se a realização do VI Congresso Missionário Americano (CAM6), previsto para o próximo mês de novembro, em Porto Rico, e a direção das Pontifícias Obras Missionárias (POM) de Honduras organizou um evento preparatório para o importante encontro.

No discurso de abertura da conferência, que contou com a participação de bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos e leigos de 11 dioceses, o padre Bernardino Lazo, diretor das POM hondurenhas, sublinhou que “o missionário tem a tarefa de acompanhar o “trigo” até amadurecer, sem se deixar distrair pelo inço. O missionário não pode adormecer, porque tem uma missão, deve estar alerta sob o impulso do Espírito Santo. O missionário sabe como, quando e onde cuidar, com paciência, com vigilância”.

Por sua vez, o Irmão Manuel Matute, coordenador da Formação dos Missionários “ad Gentes”, da Arquidiocese de São Pedro Sula, em Honduras, acrescentou, que “este evento é uma oportunidade para a Igreja peregrina em Honduras de verificar se está vivendo o dinamismo missionário, sobre o qual fala o documento de Aparecida.

Durante a Conferência preparatória, que se realizou no fim do último mês de julho, no Centro de Espiritualidade “Santo Antônio de Padova”, em Comayagua, foram abordados três temas principais, entre os quais “a dimensão libertadora da comunidade orante”.

Sobre este tema a Irmã Laura Sierra, secretária da Comissão Pastoral Nacional, destacou a importância da comunidade na vida do missionário: “O missionário desenvolve-se através da comunidade, sem a qual ele se torna apenas voluntário de projetos sociais”.

Outro tema abordado na Conferência foi o da identidade da comunidade em torno da fração do pão, sobre o qual o padre Óscar del Cid, encarregado da pastoral da Diocese de Ceiba, afirmou que “os pilares de todo missionário são, antes de tudo, o encontro eucarístico, no âmbito da oração silenciosa, que nos ajuda a ouvir o Senhor. Depois, vem a identidade eucarística: para que a missão possa produzir frutos é preciso dar o devido valor à Eucaristia na vida de cada dia, pois somente ela é a resposta de Deus para saciar a fome mais profunda do coração humano”.

Por fim, dom Luís Solé, convidado a falar sobre “o envio de testemunhas do Senhor Ressuscitado”, afirmou que “se construirmos o Reino do Senhor, Deus fará brotar a nova semente; mas se adormecermos, a sociedade e o consumismo nos devorarão”.

Os trabalhos do Conferência preparatória concluíram-se com o compromisso dos presentes de continuar a trabalhar em prol da missão, em cada Igreja particular.

*Agência Fides

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