Senado Federal presta homenagem a dom Jaime Spengler por sua criação como cardeal

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, dedicou parte da Sessão Plenária da lar do dia 10 de dezembro de 2024 à notícia da criação, pelo Papa Francisco, no dia 7 de dezembro, de 21 novos cardeais no Consistório Ordinário Público no Vaticano.

Willian Bonfim – CNBB

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco destacou a criação do arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, como cardeal. “Agora ele passa a integrar o seleto grupo de líderes que auxiliam o Santo Padre na administração da Igreja Católica, uma das maiores entidades religiosas de todo mundo”, disse.

O Presidente do Senado relembrou pontos da trajetória de dom Jaime, especialmente o  fato de ser arcebispo de Porto Alegre (RS) num período em que o Estado foi atingido pelas enchentes que afetaram mais de 2 milhões de pessoas e causaram 179 mortes, a sua gestão à frente da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam). Rodrigo Pacheco fez uma saudação especial a dom Jaime.

“Quero, em nome do Senado Federal, saudar sua eminência, dom Jaime Spengler, ao tempo que lhe desejo êxito nas novas responsabilidades que assumirá daqui em diante. Eleito em 2023, para comandar a CNBB, ele vem atuando com humildade e determinação para o fortalecimento da fé católica no Brasil”, disse.

Compromisso do Papa com os pobres

O presidente do Senado também saudou o Papa Francisco que, segundo ele, vem reforçando em seu pontificado o compromisso com os pobres. Apontou como “particularmente importantes”, as encíclicas do Santo Padre: Lumen Fidei (À luz da Fé), Laudato Si’ (Louvado Sejas) e Fratelli Tutti (Todos Irmãos). Segundo o presidente do Senado, as cartas apostólicas resumem a visão do Papa sobre o papel da Igreja Católica na atualidade.

“Nelas, o Papa Francisco exorta os católicos de todo mundo a assumirem o compromisso de fraternidade, amizade social e de responsabilidade com o meio ambiente, tendo como ponto de partida a fé inquebrantável nos ensinamentos do Cristo. Por meio deles, a Igreja Católica afirma ainda mais a sua inserção nos assuntos globais. No Brasil, compete à CNBB traduzir estes documentos em propostas concretas de ação pastoral”, disse.

Rodrigo Pacheco disse que a CNBB vem traduzindo de forma exemplar o magistério da Igreja no Brasil há mais de 70 anos e apontou o Campanha da Fraternidade como um “notável exemplo”, uma “referência inquestionável do compromisso social da Igreja Católica”. Após a fala do presidente do Senado, a sessão seguiu com homenagens dos senadores federais.

 

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