Na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, Leão XIV manifestou sua proximidade a todos “os jovens que sofrem o pior tipo de mal: aquele que é causado por outros seres humanos”. “Estamos com os jovens de Gaza, com os jovens da Ucrânia”, disse ele. “Meus jovens irmãos e irmãs, vocês são o sinal de que um mundo diferente é possível: um mundo de fraternidade e amizade, onde os conflitos não são resolvidos com armas, mas com o colóquio”, sublinhou.
Mariangela Jaguraba – Vatican News
No final da missa do Jubileu dos Jovens, em Tor Vergata, neste domingo, 3 de agosto, Leão XIV rezou a oração mariana do Angelus.
Na alocução que precedeu a oração, o Papa agradeceu a Deus pelo dom destes dias Jubileu dos Jovens.
A seguir, agradeceu aos bispos, que eram cerca de quatrocentos e cinquenta, na celebração, e aos sacerdotes, que eram cerca de sete mil, às religiosas e aos religiosos, aos educadores que acompanharam os jovens e também “a todos aqueles que, participando espiritualmente, rezaram por este evento”.
“Em comunhão com Cristo, nossa paz e esperança para o mundo, estamos mais próximos do que nunca dos jovens que sofrem o pior tipo de mal: aquele que é causado por outros seres humanos”, disse o Pontífice, acrescentando:
“Sim, com Cristo é possível”, frisou ainda Leão XIV. “Com o seu amor, com o seu perdão, com a força do seu Espírito. Meus queridos amigos, unidos a Jesus, como os ramos à videira, vocês darão muito fruto; serão sal da terra e luz do mundo; serão sementes de esperança onde quer que vivam: na família, com os amigos, na escola, no trabalho, no esporte. Sementes de esperança com Cristo, nossa esperança”, destacou.
“Após este Jubileu, a ‘peregrinação de esperança’ dos jovens continua e nos levará à Ásia”, disse Leão XIV, a propósito do próximo encontro juvenil.
O tema dessa Jornada é “Tende coragem: eu venci o mundo”! “É a esperança que habita em nossos corações a dar-nos a força para anunciar a vitória de Cristo Ressuscitado sobre o mal e a morte. Disso, vocês, jovens peregrinos de esperança, serão testemunhas até aos confins da terra. Encontramo-nos, então, em Seul: continuemos juntos a sonhar e a alimentar a esperança”, concluiu.