Na tarde deste sábado (11) o Papa Leão encontrou no Palácio Leão XIII, sede histórica da Rádio Vaticano, os funcionários do Dicastério para a Comunicação para um momento familiar e destacou o trabalho realizado “com paixão, para difundir no mundo as palavras e os gestos” do Bispo de Roma. “Fazeis isso diariamente, de forma discreta e dedicada”, disse, “é relevante que a nossa comunicação seja acompanhada pela oração”
Tiziana Campisi – Vatican News
Um momento “em formato família” com a comunidade de trabalho do Dicastério para a Comunicação, ali onde a Rádio Vaticano nasceu, no longínquo ano de 1931. Este foi o encontro do Papa com os funcionários da mídia vaticana no Palácio Leão XIII, nos Jardins do Vaticano. “Estou contente por estar um pouco com vocês”, disse Leão XIV recordando o seu predecessor homônimo e “a sua atenção aos meios de comunicação social”.
Hoje os vejo em ‘formato família’ e alegro-me com isso, porque a Igreja é família, família de famílias
Uma rede “em saída”
O Pontífice destacou a diversidade das línguas faladas pelos funcionários, “oriundos de tantos Países”, uma “variedade” que “é posta ao serviço de um único fim: ajudar o Papa e a Santa Sé a comunicar a Boa Nova em todo o mundo”, e expressou o seu apreço pelo serviço desempenhado por cada um.
Felicito-os pela rede que estão construindo nestes anos dentro do Dicastério; e também porque o fazem, como diria o Papa Francisco, “em saída”, ou seja, para lançar esta rede entre a Santa Sé e o mundo, “ao largo”, até aos confins da terra. É sobretudo uma rede de pessoas, cada uma com suas competências, colocadas à disposição da Igreja. É uma rede que se oferece ao mundo para partilhar a verdade, para ajudar a ver e a compreender, sempre com amor. É uma rede onde os papéis são diferentes, mas ninguém é mais relevante do que o outro.
Difundam em todo o mundo as palavras e os gestos do Papa
Contente por poder achar os seus funcionários com as suas famílias, Leão destacou, além disso, a sua profissionalidade.
Aos poucos, estou conhecendo vocês. Sei que trabalham com paixão para difundir por toda a parte as palavras e os gestos do Papa. Fazem isso quotidianamente, de forma discreta e dedicada. Mas hoje estou contente porque tenho a possibilidade de ver vocês, de os achar, tanto mais nesta forma familiar, todos juntos.
Uma comunicação acompanhada pela oração
“Disseram-me que vocês se reúnem todos os anos com simplicidade para um piquenique. Isto é muito bom: pois, além do trabalho, se possam partilhar momentos de lazer e de oração”, acrescentou o Papa Leão. “Desta vez, quiseram fazê-lo hoje, para que depois possam ir à Praça São Pedro rezar juntos pela paz”.
É relevante que a nossa comunicação seja acompanhada pela oração! Eu diria que isto faz a diferença. O mundo talvez não o saiba, não o compreenda, mas nós sim, sabemos e devemos procurar fazê-lo sempre: acompanhar o nosso trabalho quotidiano de comunicação com a oração.
Em seguida um agradecimento por “este bonito momento” junto com a bênção a todos “com afeto, especialmente às crianças e aos seus entes queridos que estão doentes”. “Que Nossa Senhora os assista e proteja as suas famílias. Obrigado!”, concluiu o Pontífice, pedindo que rezassem o Pai Nosso todos juntos e, depois, aproximou-se da multidão para tirar uma foto de grupo.
O Papa saudou um por um todos os presentes, a começar pelos menores que o rodearam com felicidade. Foram numerosos os presentes que lhe foram entregues, entre os quais um ícone de Santo Agostinho e um Crucifixo camponês proveniente de Chulucanas, no Peru, cópia da efígie que se encontra na zona periférica de La Encantada, onde o jovem Robert Francis Prevost, logo que chegou à missão no País latino-americano, se dirigia para rezar. Antes de se despedir para ir à Praça São Pedro, onde se realiza a recitação do Terço pela paz, um último adeus acompanhado por um aplauso caloroso e pelos gritos de “Viva o Papa!“.