A liturgia foi celebrada diante da relíquia da Verdadeira Cruz e participaram apenas os frades da comunidade do Santo Sepulcro e alguns outros religiosos, de acordo com as medidas das autoridades locais devido ao coronavírus.
Cidade do Vaticano
“A cruz é a fonte da vida eterna”, foi o que disse o Custódio da Terra Santa, frei Francesco Patton, durante a missa celebrada na capela de Santa Helena no Santo Sepulcro, em Jerusalém, na quinta-feira (07/05), festa do encontro da Santa Cruz.
A liturgia foi celebrada diante da relíquia da Verdadeira Cruz e participaram apenas os frades da comunidade do Santo Sepulcro e alguns outros religiosos, de acordo com as medidas das autoridades locais devido ao coronavírus.
“Este ano, a festa da encontro da Santa Cruz e as leituras que ouvimos adquirem um significado particular por causa da pandemia que está afetando o mundo inteiro”, acrescentou o Custódio da Terra Santa, enfatizando a importância de passar da experiência de cura para a experiência da salvação, que é a vida plena, fruto do relacionamento pessoal com Jesus, “que tem a vida em si e pode doá-la ou tomá-la de volta, pode e deseja partilhá-la conosco”.
Tempos atrás, a capela de Santa Helena era uma pedreira a poucos metros do Calvário. Segundo a tradição, nessa pedreira, após a deposição do corpo de Jesus no sepulcro, a cruz foi abandonada e depois encontrada, em 327, pela mãe do imperador Constantino, Helena.
Jerusalém é o único lugar no mundo em que é ainda celebrado o encontro da Santa Cruz. Em 1960, o Papa João XXIII suprimiu a solenidade do calendário romano, para valorizar a Festa da Exaltação da Cruz em 14 de setembro.
A data da comemoração também está ligada a outro evento narrado por São Cirilo de Jerusalém: em 7 de maio de 351 “uma imenso cruz luminosa apareceu no céu, em cima do Santo Gólgota e se estendia até o Horto das Oliveiras”.