O Primeiro-Ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, instou, nesta sexta-feira (17), as confissões religiosas a prepararem um plano de contingência que contemple acções de prevenção e combate ao novo coronavírus, que ditou a suspensão de cultos colectivos no País.
Hermínio José – Maputo, Moçambique
O Primeiro-Ministro, que reuniu com líderes religiosos em Chimoio, província de Manica, vincou que é com base no referido plano de contingência que o Governo deverá decidir se vale a pena relaxar a medida relativa à proibição de cultos, no quadro do estado de emergência que vigora no país.
Bispo deixa mensagem de encorajamento e esperança
Entretanto, o Bispo da Diocese de Chimoio, centro de Moçambique, deixa uma mensagem de encorajamento e esperança aos fiéis que sentem a dor de não poder se juntar com os irmãos para celebrar a missa, entre outros eventos religiosos.
Dom João Carlos acrescenta que todos devem se empenhar com vista a munir as igrejas de condições de higiene e segurança, de modo que não sejam novos focos ou lugares de transmissão do novo coronavírus. “Esta é a tarefa de todos”, sublinha o Prelado.
Limitação de participantes por culto
Por seu turno, a ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, afirma que os líderes religiosos entendem que é pacífico, entre outras medidas, limitar o número de participantes por culto ou evento religioso.
De referir que o Presidente da República, Filipe Nyusi, na sua comunicação à Nação, nesta quinta-feira (16), referiu que os cultos colectivos só poderão retomar assim que as condições de segurança e higiene estiverem reunidas, em paralelo com o protocolo de prevenção do Ministério da Saúde.