Francisco lembra que, “quando sentimos forte a dúvida e o medo, e parece que afundamos, não devemos ter vergonha de gritar, como Pedro: ‘Senhor, salva-me!'”. Jesus, enfatizou o Papa na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus deste domingo (9), “quer sempre e só o nosso bem”.
Amedeo Lomonaco – Vatican News
Procurar nos abandonarmos “com confiança em Deus em cada momento da nossa vida, especialmente na hora da provação e da perturbação”. Esse é o convite feito pelo Papa Francisco que no Angelus deste domingo (9), da Praça de São Pedro, recorda a passagem do Evangelho em que Jesus “caminha sobre a água do lago”, enquanto a barca dos discípulos era blocada por causa de uma tempestade.
“A barca à mercê da tempestade é a imagem da Igreja, que em todas as épocas encontra ventos contrários, às vezes com provas muito duras: pensemos a certas perseguições longas e ferozes do século passado e, também hoje, em algumas partes. Nesses tempos, pode existir a tentação de pensar que Deus o abandonou. Mas, na realidade, é precisamente nesses momentos que resplandece ainda mais o testemunho da fé, do amor e da esperança. É a presença de Cristo Ressuscitado na sua Igreja que dá a graça de testemunhar até o martírio, do qual brotam novos cristãos e frutos de reconciliação e paz para o mundo inteiro.”
Jesus estende a sua mão
Como no caso de Pedro, que tinha medo de afundar, podemos às vezes ficar assustados e abalados pelo medo, mas “Jesus é a mão do Pai que nunca nos abandona; a mão forte e fiel do Pai, que sempre e só quer o nosso bem”.