Bolívia: Dom Centellas, campanha eleitoral não é uma guerra

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Olhando para a pandemia da Covid-19 que na Bolívia causou 120 mil casos e mais de 5 mil mortos, dom Centellas exortou os fiéis a viverem “este tempo especial rezando, todos juntos, pela vida”.

Vatican News

“A campanha eleitoral não deve ser entendida como uma guerra. O relevante é promover o bem comum.”

Esta é a mensagem do arcebispo de Sucre, na Bolívia, dom Ricardo Ernesto Centellas Guzmán, durante a homilia da missa por ele  presidida, neste domingo (06/09), dia em foi aberta a campanha eleitoral para a votação geral de 18 de outubro.

“Vamos caminhar juntos como bolivianos e ver que todos somos chamados a viver com dignidade”, afirmou. O período pré-eleitoral não deve ser vivido como um conflito, mas “cheio de espírito de humildade e unidade, sem buscar as fraquezas dos outros, mas concentrando-se no que une a fim de que toda a Bolívia possa vencer”, sublinhou. O arcebispo exortou a melhorar as condições de vida dos pobres: “Não nos esqueçamos de que a maioria deles não tem salário e é isso que devemos cuidar: fazer com que ninguém seja excluído”, porque “todos somos chamados a viver com dignidade”.

Olhando para a pandemia da Covid-19 que na Bolívia causou 120 mil casos e mais de 5 mil mortos, dom Centellas exortou os fiéis a viverem “este tempo especial rezando, todos juntos, pela vida”, porque “a experiência comunitária também fortalece a família e se não nos permanecermos unidos, enfraqueceremos”. “A união faz a força”, concluiu o arcebispo, convidando os cidadãos a “permanecerem sempre unidos, não apenas nas adversidades”.

Após vários adiamentos, as eleições gerais na Bolívia foram ainda adiadas para 18 de outubro a fim de evitar a propagação de novas infecções por coronavírus. No entanto, foram levantadas preocupações por causa de certas falhas no sistema eleitoral que poderiam colocar em risco a honestidade do voto, tais como procedimentos errados para o registro de candidatos. Entretanto, o Tribunal Eleitoral deu sinal verde para a campanha de votação, reiterando que ela deve ser realizada, respeitando as normas vigentes contra o contágio e todos os protocolos de segurança estabelecidos nos âmbitos municipal e nacional.

Vatican News Service – IP/MJ

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