No dia em que a Igreja festeja Santa Cecília, o Papa nomeou o sacerdote brasileiro como diretor da Capela Musical Pontifícia, já “ad interim” desde julho de 2019.
Vatican News
Uma figura poliédrica, não apenas no campo musical. O currículo do novo maestro diretor da Capela Musical Pontifícia, 58 anos, monsenhor Marcos Pavan – nomeado neste domingo Papa Francisco em coincidência com a festa litúrgica de Santa Cecília – inclui também uma licenciatura em Direito, obtida na Universidade de São Paulo em 1985 com a relativa inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, e depois a transferência para Roma para estudos de Filosofia no então Centro de Estudos Superiores das Legionárias de Cristo e os de Teologia na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino.
Mas foi certamente a sólida formação artística e musical de monsenhor Pavan – os seus estudos de piano e teoria musical, de técnica vocal e canto gregoriano, de direção de coral, bem como a sua atividade como concertista, junto com gravações para rádio e televisão – que levou o sacerdote brasileiro a fazer parte da Capela Sistina já em 1998, primeiro como assistente dos Pueri Cantores, e depois a partir de 10 de julho de 2019 como diretor interino da mesma Capela Musical Pontifícia.
Desde 17 de janeiro passado a Capela Musical faz parte integrante do Serviço das Celebrações Litúrgicas papais, guiado por monsenhor Guido Marini, após o Motu proprio do Papa. Uma escolha, explicou Francisco, para conservar e promover “o prestigioso patrimônio artístico-musical produzido ao longo dos séculos pela Capela”, considerada “um lugar de elevada expressão artística e litúrgica ao serviço das solenes celebrações dos Pontífices”.