A evolução da cerâmica em Cabo Verde analisada em livro por João Lopes Filho

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O livro “Cerâmicas de Cabo Verde”, do estudioso João Lopes Filho é lançado esta sexta-feira, em Lisboa.

Da Rádio Nova de Maria (Cabo Verde) para Vaticannews

Nesta obra o autor caboverdiano analisa as técnicas de fabrico utilizadas nos diferentes centros oleiros, procurando distinguir as técnicas herdadas de séculos atrás, das inovações introduzidas no século XX na produção cerâmica no país.

João Lopes Filho criou quatro subcapítulos: primeiro é dedicado à “Produção Artesanal”, incluindo os centros oleiros de Fonte Lima, na ilha de Santiago (que é apresentado como exemplo do fabrico em Trás-do-Monte, Ribeirão Carriço e Laranjinha dos Engenhos) e o do Rabil, na ilha da Boa Vista.

O segundo subcapítulo analisa o que denomina “Fase de Transição”, referindo-se aos centros localizados em São Domingos, na ilha de Santiago, e no Morro, na ilha do Maio.

O terceiro intitulado “Cerâmica de Estúdio”, dá a conhecer um projecto inovador, iniciado em 1979, por Leão Lopes, da Cooperativa “Atelier-Mar”, na ilha de São Vicente e o quarto subcapítulo dedica-se ao sistema que se denomina “Produção Industrial” na ilha da Boa Vista, quer na Praia de Chaves, quer na Oficina-Escola de Rabil.

O autor da obra debruça-se ainda sobre aspectos relacionados com a decoração das peças, formas e funções das mesmas e a comercialização do produto final.

Filho de João Lopes, jornalista e escritor que integrou o movimento socio-literário iniciado nos anos 30 do século passado em Cabo Verde e denominado Claridade, , João Lopes Filho nasceu em 1950, na Vila da Ribeira Brav, ilha de São Nicolau. 

Professor universitário, antropólogo, etnólogo, historiador, romancista e presidente da Fundação com o o seu nome, João Lopes Filho é também membro fundador e vice-presidente da Academia de Ciências e Humanidades de Cabo Verde e da Academia Caboverdiana de Letras.

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