Angola. Tráfico humano: Igreja apela à consciência e defesa dos direitos humanos

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A Secretária Executiva da Comissão Episcopal da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes de Angola e São Tomé (CEPAMI) está preocupada com a fraca cultura de denúncias de casos de tráfico de seres humanos em Angola.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Para contornar a situação do tráfico de seres humanos no País, a Comissão promove campanhas de sensibilização nas três dioceses de Angola, nomeadamente Luanda, Caxito e Viana.

As autoridades angolanas avançam que as principais vítimas do fenómeno de tráfico de pessoas em Angola para os Países vizinhos ou vice-versa têm sido mulheres e crianças, e em termos globais, 22 por cento dos perpetradores envolvidos nesta prática que representa desde 2014, 142 casos registados em solo nacional, já foram devidamente responsabilizados.

A Irmã Carla Luísa Frei, Secretária executiva da CEPAMI, fala sobre o trabalho de sensibilização que a sua Comissão vai procurar proporcionar à sociedade, voltadas, fundamentalmente para a promoção, protecção e divulgação dos Direitos Humanos, mediante a realização de conferências sobre consciência ética e defesa dos direitos humanos dos migrantes e refugiados.

E o Director Nacional para os Direitos Humanos do Ministério angolano da Justiça, Yanick Bernardo, revelou que nos últimos 8 anos foram registados 140 casos de tráfico de seres humanos, 29 dos quais já julgados, e este ano as autoridades frustraram três tentativas de tráfico.

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