No domingo de Páscoa, os fiéis católicos acolheram o convite à passagem da morte para vida, como mensagem central da ressurreição.
Anastácio Sasembele – Luanda
Em Angola a festa pascal foi o momento sublime para apelos a ressurreição, a olhar para a Cruz de Cristo.
Na arquidiocese de Luanda, D. Filomeno do Nascimento Viera Dias, que celebrou o Domingo de Páscoa com os fiéis de Santo Agostinho, (na periferia sul de Luanda), destacou o sentido da ressurreição do Senhor na vida da humanidade e revelou que a exemplo dos discípulos, hoje os homens que acolhem a palavra de Deus podem experimentar a metamorfose interior.
“Deus não vai premiar os malvados”, acrescentou o prelado.
E o Arcebispo do Huambo, D. Zeferino Zeca Martins exortou os cristãos a não construírem ídolos, porque estes destroem as vidas e afastam o homem da santidade.
Já na diocese do Dundo D. Estanislau Marques Tchindecassi fez saber que a vida da fé pode levar-nos as dificuldades, a incompreensões e muitas vezes até a tirania, mais o verdadeiro cristão não nega sua fé.
Outro prelado que destacou igualmente o sentido da celebração da Páscoa foi o bispo de Ndalatando, D. Almeida Kanda.
“A nossa vida tem de ser uma vida de ressuscitado”, afirmou o pastor católico.
Na diocese mais ao norte de Angola veio a mensagem de D. Belmiro Chissengueti, o pastor da diocese de Cabinda considerou que ao longo dos anos foram criados muitos sepulcros na vida social, e disse que não é fácil exterminar os males actuais que enfermam as várias famílias a quem pediu fé em Deus Pai.