"A oração é a força da paz": apelo do Papa pela Etiópia e Ucrânia e convite para evento de oração pela paz

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Na terça-feira, Francisco participa do “Grito da paz” no Coliseu: “Convido-vos a unir-vos espiritualmente a esta grande invocação a Deus: a oração é a força da paz. Rezemos, continuemos a rezar pela Ucrânia tão martirizada.”

Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

Na Audiência Geral de 31 de agosto, ao saudar os peregrinos poloneses, o Papa Francisco afirmou que já estamos vivendo uma terceira guerra mundial. E a sua preocupação com os tantos e intermináveis conflitos, em particular com as suas consequências que atingem os mais fracos e indefesos, voltou a ser expressa no Angelus deste domingo, 23 de outubro, com particular referência ao persistente conflito na Etiópia: 

Acompanho com apreensão a persistente situação de conflito na Etiópia. Mais uma vez repito com o coração que a violência não resolve as discórdias, mas apenas aumenta suas consequências trágicas. Apelo a todos os que têm responsabilidades políticas, para que cesse o sofrimento da população indefesa e se encontrem soluções equitativas para uma paz duradoura em todo o país. Que os esforços das partes para o colóquio e a busca do bem comum levem a um caminho concreto de reconciliação. Aos irmãos e irmãs etíopes, tão duramente provados, não faltem as nossas orações, a nossa solidariedade e as necessárias ajudas humanitárias.

 

A oração é a força da paz

 

E como tem acontecido desde fevereiro, não faltou o pedido de oração pela “martirizada Ucrânia”, pela qual se rezará em particular na próxima terça-feira, no Coliseu, no encontro “O grito da paz”:

Depois de amanhã, terça-feira, 25 de outubro, irei ao Coliseu para rezar pela paz na Ucrânia e no mundo, junto com os representantes das Igrejas e comunidades cristãs e das religiões mundiais, reunidos em Roma para o encontro “O grito da paz”. Convido-vos a unir-vos espiritualmente a esta grande invocação a Deus: a oração é a força da paz. Rezemos, continuemos a rezar pela Ucrânia tão martirizada.

O encontro organizado pela Comunidade de Santo Egídio teve início neste domingo, 23, e será concluído com a presença do Papa. Durante esses três dias, líderes religiosos, intelectuais, homens da cultura e da política irão refletir sobre os grandes temas da atualidade devastada pela guerra que causa vítimas e destruição.

Este é o 36°encontro  promovido pela Comunidade no “Espírito de Assis”, após o dia desejado por São João Paulo II, em 1986. 

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