Os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) apontam caminhos oração, colóquio e solidariedade para uma melhor vivência da Quaresma que, em Angola, começou com um dia de oração e jejum pela paz na Ucrânia.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
As diferentes Comunidades católicas de Angola, à semelhança de outras realidades do mundo, atenderam assim ao pedido do Papa Francisco por um dia de oração e jejum pela paz na Ucrânia, na quarta-feira de cinzas (02/03).
O Arcebispo do Huambo, D. Zeferino Zeca Martins, advertiu para a necessidade de se optar pelo colóquio, sob pena de a guerra acabar com o ser humano.
E D. Gabriel Mbilingue, Arcebispo do Lubango, fez saber que o tempo da Quaresma é um convite à vida reconcialiada com Deus e apelou aos cristãos a viverem intensamente a via-sacra para o reconhecimento do pecado e da redenção.
E em Luanda, o Bispo auxiliar D. António Lungueki Pedro Bengui presidiu à Missa da quarta-feira de cinzas, na Paróquia de Santa Ana, onde apelou à prática da oração, jejum e esmola, não apenas no tempo da Quaresma.
Em Caxito, D. Maurício Camuto destacou a importância da escuta na relação entre Deus e o homem nesta caminhada quaresmal.
Na histórica diocese de Mbanza Congo, D. Vicente Carlos Kiazico apelou à renovação permanente dos fiéis e maior aproximação a Deus e aos irmãos neste tempo da Quaresma.
E o reforço da solidariedade com os que mais sofrem é fundamental neste período, face ao aumenta do custo de vida em Angola, na sequência da crise económica e financeira, assim defendeu a Irmã Emiliana Bundo, Franciscana Reparadora.