Angola celebra Dia dos fiéis defuntos entre fortes restrições devido à pandemia da Covid-19

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Em Angola o Dia dos fiéis defuntos (02/11) foi marcado por fortes restrições em função da Covid-19 e com apelos ao respeito pelos cemitérios.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Diferente dos anos anteriores, em que o dia 2 de novembro era marcado com distintas actividades em homenagem aos defuntos, desta vez a celebração, pelo menos na arquidiocese de Luanda, dioceses de Viana, Caxito e Cabinda, foi realizada nas comunidades paroquiais devido à pandemia da covid-19, que afecta o País desde março.

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Diante do actual quadro, há uma imenso preocupação sobre a necessidade de reter e controlar a transmissão de Covid-19, bem como a preservação da vida das pessoas que habitualmente se deslocam aos cemitérios para homenagear os seus entes queridos já falecidos.

Na arquidiocese de Luanda a Missa pelos fiéis defuntos foi celebrada na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, presidida pelo Arcebispo D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias.

Na sua homilia o prelado disse que apesar da forte saudade que nos deixam aqueles que partem para a eternidade, é preciso lembrar que o amor é mais forte que a morte e que a mesma morte não destrói a consciência existencial.

“É relevante olhar para esse dia na perspectiva do Deus vivo e não com tristeza”, acrescentou D. Filomeno.

E na diocese de Cabinda o Dia dos fiéis defuntos foi igualmente celebrado com restrições sanitárias por conta do novo coronavírus que já infectou em Angola 11.035 pessoas,  286 das quais perderam a vida.

D. Belmiro Cuica Chissengueti, bispo de Cabinda, deplorou o comportamento daqueles que profanam os cemitérios e se aproveitam da tradição para roubar a herança dos legítimos herdeiros.

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