Angola – Necessária profunda reflexão sobre o HIV-SIDA

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Celebrou-se na terça–feira, 01/12, o Dia Mundial de Luta contra o HIV/SIDA. Em Angola as autoridades governamentais e eclesiais apelaram para a necessidade de uma reflexão profunda na luta contra esta pandemia.

Anastácio Sasembele – Luanda

Em mensagem alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a SIDA, a assinalado a 1 de Dezembro, o vice-presidente da república de Angola considerou ser o momento ideal para que cada um se possa impor, dando melhor sentido à solidariedade e ao amor ao próximo.

Para Bornito de Sousa, se por si só o HIV já é um desafio duro para os Estados, famílias, empresas e para as economias, a sua combinação com a Covid-19 resulta num obstáculo, ainda, mais difícil e complexo, que apenas pode ser superado com solidariedade e responsabilidade compartilhada.

“O mundo entrou, em 2020, na última década de acção para acabar com a SIDA, como ameaça à saúde pública”, referiu o governante.

Angola regista, em média, por ano 26 mil novas infecções por HIV e 13 mil mortes relacionadas com a SIDA. O número de mulheres vivendo com o HIV é de 210 mil, sendo 49 mil jovens entre os 15 e os 24 anos de idade e 31 crianças entre os zero e os 14 anos de idade.

Os dados indicam que Angola tem uma taxa de transmissão vertical de 19.36 por cento, com um total de 776 mil 991 órfãos de Sida.

Preocupado com a situação, o bispo da diocese do Lwena D. Jesus Tirso Blanco, apelou a fidelidade aos jovens e casais.

Ao recordar a meta do governo para o combate a doença em Angola, D. Tirso encorajou sobretudo os jovens a fazerem o teste e a não se assustarem com um eventual resultado positivo, pois como disse é preciso derrubar a hipocrisia que existe na sociedade.

Angola controla 350 mil angolanos que vivem com HIV e apenas 93 mil fazem terapia antirretroviral.

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