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A UNITA iniciou o processo de subscrição da proposta de destituição do Presidente da República de Angola João Lourenço, e o MPLA reagiu acusando a UNITA de querer assumir o poder “de forma ilegítima”.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
A UNITA, maior partido da antítese em Angola, deu início ao processo de subscrição pelos Deputados da proposta de iniciativa político-legislativa para a destituição do Presidente da República João Lourenço.
O maior partido da antítese em Angola (UNITA) justifica a iniciativa, alegando que volvidos “apenas nove meses”, do início do segundo mandato do Presidente João Lourenço, verifica-se que a sua governação é contra a democracia, a paz social, a independência nacional e a unidade da nação, pelo que a sua rejeição pela nação se traduz na mais elevada taxa de reprovação já verificada em tempo de paz.
O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, considera que o projecto tem fundamentos legais e justifica.
Em reacção, o MPLA, partido governante, acusa a UNITA de criar de forma reiterada um clima de instabilidade institucional com recurso ao descrédito das Instituições do Estado, bem como de provocar um quadro político que justifique a sublevação popular e a ascensão da UNITA ao exercício do poder, sem a necessária legitimação democrática.
O líder da bancada parlamentar do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, refere que o partido dos “Camaradas” está seguro e vai continuar a agir em sentido de estado e reafirma que não haverá destituição do Presidente da República.

