Bispos da Ásia: Joe Biden, liderança contra a pobreza e as mudanças climáticas

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Espera-se que durante o seu mandato, Biden preste mais atenção “aos países à margem” do mundo e que a nação norte americana possa desempenhar um “papel de liderança” na luta contra o aquecimento global e a pobreza “em colaboração com as organizações internacionais como a ONU”.

Vatican News

Os bispos asiáticos parabenizam Joseph Biden, candidato democrata vencedor das eleições presidenciais de 3 de novembro nos Estados Unidos.

“Enviamos as nossas sinceras felicitações e orações ao povo estadunidense e ao presidente designado”, inicia a mensagem assinada pelo presidente da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (Fabc), cardeal Charles Maung Bo, destacando que com sua eleição a democracia estadunidense entra numa nova fase histórica.

Segundo a Radio Veritas Asia, a mensagem sublinha a pertença religiosa do presidente designado, o segundo católico a ser eleito para a lar Branca depois de John Fitzgerald Kennedy. Para os bispos asiáticos, “a sua fé católica o ajudará no longo caminho para a justiça econômica e ambiental para todos, que são questões prioritárias para a Igreja no mundo e para a Conferência Episcopal dos Estados Unidos”. Espera-se que durante o seu mandato, Biden preste mais atenção “aos países à margem” do mundo e que a nação norte americana possa desempenhar um “papel de liderança” na luta contra o aquecimento global e a pobreza “em colaboração com as organizações internacionais como a ONU”. Neste sentido, segundo os prelados asiáticos, existe uma maior possibilidade de colaboração mais estreita com a Igreja católica a fim de construir “um mundo de paz e justiça”.

Junto com os bispos estadunidenses, a Federação das Conferências Episcopais da Ásia invoca, na conclusão do texto, a intercessão da Virgem Maria para que ajude o povo estadunidense a trabalhar unido “a fim de realizar a bela visão dos missionários e fundadores dos Estados Unidos: uma nação sob Deus, na qual se defende a santidade de toda a vida humana e se garante a liberdade de consciência e de religião”. Uma referência implícita às posições expressas no passado por Biden sobre o aborto e os direitos à saúde reprodutiva.

Vatican News Service – LZ/MJ

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