Ao salientar a diferença das aulas nos dois âmbitos, a Comissão para a Educação da Conferência Episcopal da Polônia destacou a sua complementaridade. Tanto o ensino religioso na escola quanto a catequese na paróquia são necessários: “a relação entre eles é de complementaridade e diferenciação”.
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A Comissão para a Educação da Conferência Episcopal da Polônia afirma em documento que “é necessário tanto o ensino da religião na escola quanto a catequese na paróquia”. O texto, assinado pelo presidente, dom Brand Mendyka, foi divulgado no site do episcopado por ocasião do início do próximo ano letivo que, na Europa, está previsto para setembro.
Pais: os primeiros catequistas
Há 30 anos do retorno da religião às escolas na Polônia, após a queda do regime comunista, a Comissão procurou agradecer, antes de tudo, aos pais pela colaboração e pelo apoio nestes anos. O documento enfatiza como eles foram “os primeiros e insubstituíveis catequistas dos seus filhos”, e pediu mais apoio no porvir e a notificação de irregularidades – se houver – através dos departamentos diocesanos, secretarias da catequese e órgãos educacionais.
Com o retorno da religião às escolas, continua o documento, “os pais receberam apoio nessa missão de primeiros catequistas, e continua sendo assim até hoje. As aulas de religião servem para aprofundar o conhecimento religioso, ajudar a moldar atitudes inspiradas no Evangelho e, em certa medida, também preparam para os sacramentos”.
A complementaridade do ensino
Segundo a Comissão, a decisão de levar novamente a religião para as escolas, tomada em 1990, “não aconteceu devido ao enfraquecimento do papel catequético da paróquia” e acabou dando “a possibilidade de acesso ao ensino da religião a um público mais amplo”. Ao salientar a diferença entre o ensino religioso na escola e a catequese na paróquia, a Comissão Episcopal também destacou sua complementaridade. Ambos são necessários: “a relação entre eles é de complementaridade e diferenciação”.
Na escola, “a forma como as aulas são organizadas”, explica o texto, “faz delas uma oferta diversificada para todos”. As aulas de religião, de fato, explica a Comissão, além de dar aos estudantes a oportunidade de fazer perguntas e achar respostas, permitem aos crentes de adquirir as informações necessárias para que a fé “seja firmemente enraizada”, enquanto as aulas “são, para os que não creem, evangelizadoras, e ajudam a achar e a compreender os aspectos religiosos na história e na cultura”.
Vatican News Service – AP