Bolívia. Pandemia atrás das grades: Encontro Nacional da Pastoral Carcerária

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“Nosso serviço deve ser apostólico, ou seja, deve ser feito em nome de Deus, não para nos fazer sentir bem a nós mesmos”, como mero motivo de orgulho, disse o arcebispo de La Paz, dom Percy Galvan Flores, durante o encontro no qual foi apresentado um relatório sobre a situação das prisões na Bolívia em tempo de pandemia da Covid-19. A reflexão sobre os direitos humanos dos detentos foi também central para dar destaque às violações frequentemente sofridas pelas pessoas que se encontram privadas da sua liberdade

Vatican News

“Consolai-vos, pois, e edificai-vos mutuamente como já fazeis”: este versículo, extraído da primeira Carta de São Paulo Apóstolo aos Tessalonicenses (1 Ts 5,11) foi o fio condutor do Encontro Nacional da Pastoral Carcerária da Bolívia, realizado no sábado, 14 de novembro.

Estiveram presentes 46 bispos, sacerdotes, religiosos, capelães e leigos engajados nas prisões. Os trabalhos foram abertos – lê-se no portal Iglesia viva – com a santa missa presidida pelo arcebispo de La Paz, dom Percy Galvan Flores, que na sua homilia sublinhou a importância do serviço dos voluntários nas prisões, alimentado pela oração.

Pastoral carcerária deve ser um serviço apostólico

“Nosso serviço deve ser apostólico, ou seja, deve ser feito em nome de Deus, não para nos fazer sentir bem a nós mesmos”, como mero motivo de orgulho, disse o arcebispo dom Galvan Flores.

Durante a reunião foi apresentado um relatório sobre a situação das prisões na Bolívia em tempo de pandemia da Covid-19.

No centro das reflexões, os direitos humanos dos detentos

A este respeito, a diretora da Caritas Bolívia, Marcela Rabaza , informou que foi prestada ajuda humanitária a 6.604 prisioneiros com pacotes de alimentos, equipamento de segurança pessoal e kits higiênico-sanitários.

A reflexão sobre os direitos humanos dos detentos foi também central ao longo do encontro, para dar destaque às violações frequentemente sofridas pelas pessoas que se encontram privadas da sua liberdade.

Coordenar melhor o trabalho social e jurídico

Foi também evocada com veemência a necessidade de coordenar melhor o trabalho social e jurídico, bem como a necessidade de reforçar a formação permanente dos voluntários.

A reunião terminou com um momento de oração presidido pelo bispo presidente da Pastoral Social Nacional, dom Cristóbal Bialasik, que exortou os agentes da Pastoral Carcerária a continuar seu trabalho, enaltecendo seu grande valor.

Vatican News – IP/RL

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