De entre as medidas adoptadas na sequência do Conselho Nacional de Protecção Civil está a restrição ao funcionando dos bares, restaurantes e explanadas até às nove da noite, devendo a lotação desses espaços ser reduzida para um terço da capacidade.
Dulce Araújo – Cidade do Vaticano
Em Cabo Verde, o Cardeal D. Arlindo Furtado, Bispo de Santiago e D. Ildo Fortes, Bispo de Mindelo, emitiram mais um comunicado em que afirmam que “em sintonia com medidas restritivas tomadas pelo governo e a a bem da saúde pública”, determinaram a suspensão provisória de todas as celebrações e outras actividades religiosas com ajuntamento significativo de pessoas”: missas semanais e dominicais, actividades catequéticas, grandes reuniões de grupos e movimentos, conferências quaresmais, Via Sacra pública; confissões.
Haverá, pelo contrário, Missas semanais e dominicais sem o ajunamento de pessoas, pelos defuntos e outras intenções, em todas as paróquias e comunidades religiosas; confissão a pedido do penitente; funeral com presença limitada de familiares próximos; transmissão televisia de missas dominicais na TCV e de missas semanais e dominicais pela Radio Nova.
Estas medidas – sublinham – entram em vigor a partir desta quinta-feira, 19 de Março. Para a Semana Santa serão dadas ulteriores informações. Os dois Bispos de Cabo Verde apelam “a todos à serenidade, à colaboração e à colaboração responsável com as autoridades a bem do povo.”
Medidas tomadas pelo Governo
De entre as medidas adoptadas na sequência do Conselho Nacional de Protecção Civil está a restrição ao funcionando dos bares, restaurantes e explanadas até às nove da noite, devendo a lotação desses espaços ser reduzida para um terço da capacidade.
As medidas foram elencadas pelo Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que aponta ainda para as restrições das visitas aos lares de idosos, aos estabelecimentos prisionais e hospitalares.
O plano comtempla ainda a restrição de assiduidade a ginásios, escolas de arte e determina o estabelecimento de limitação de assiduidade de público e a reorganização de atendimento ao público nomeadamente das filas.
Segundo Paulo Rocha cabe à Inspeção Geral das Actividades Económias e às forças de segurança o cumprimento e fiscalização dessas medidas.
Para além dessas medidas de restrição, a declaração de contingência activa automaticamente o Conselho Nacional de Proteção Civil, enquanto órgão de coordenação nacional da política de protecção civil.
Outra medida tem a ver com a antecipação das férias escolares de Páscoa para o dia 23 de Março para que alunos fiquem em lar.
(Com Rádio Nova)