O Cardeal Arlindo Furtado, Bispo da Diocese de Santiago foi um dos 18 cardeais africanos que participaram do recente Conclave. Era a primeira vez que a Igreja de Cabo Verder, já com quase 500 anos de história, tinha um cardeal no Conclave, e aconteceu também ser o único dos PALOP. Uma experiência única – revela Dom Arlindo, ao falar de todo o processo que desembocou na eleição do Papa Leão XIV. Fala ainda do caminho que a Igreja em Cabo Verde está a percorrer em direção ao seu Jubileu (2033).
Dulce Araújo – Vatican News
Como é sabido, no Conclave que elegeu o Papa Leão XIV para a Sé de Pedro, participaram 18 cardeais do Continente Africano, alguns pela primeira vez. Foi o caso do Cardeal Dom Arlindo Gomes Furtado, Bispo da Diocese de Santiago, em Cabo Verde. Ele é também o primeiro Cardeal da Igreja que está em Cabo Verde e que já caminha para os 500 anos de existência. Quis o caso também que ele fosse o único Cardeal dos Países africanos de Língua Oficial Portuguesa – PALOP – neste Conclave.
Antes do Conclave, tomou parte nas exéquias do Papa Francisco e nas diversas Congregações Gerais dos Cardeais para se conhecerem entre si e refletirem sobre as problemáticas da Igreja a ter em conta na eleição do novo Papa.
Já de malas prontas para o regresso, o Cardeal Dom Arlindo Furtado concedeu uma ampla entrevista ao Programa Português/África da Rádio Vaticano em que falou da forma como viveu esta experiência em Roma e do trajeto da Igreja cabo-verdiana em direção ao seu jubileu dos 500 anos.
Deixou igualmente uma mensagem em que põem em realce o valor da espiritualidade cristã na vida das pessoas.
Siga a entrevista: