Cardeal Parolin: chocados com o que está acontecendo em Gaza

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Em Nápoles, para inaugurar a 75ª Semana Litúrgica Nacional Italiana, respondendo às perguntas dos jornalistas sobre o bombardeio israelense desta segunda-feira (25/08) na Faixa de Gaza, o cardeal disse que “é um absurdo”, alertando sobre a situação humanitária. E sobre a Ucrânia, afirmou que é necessário “continuar trabalhando pela paz e pela reconciliação” e que é preciso “muita política”.

Vatican News

“Estamos chocados com o que está acontecendo em Gaza, apesar da condenação do mundo inteiro”, porque “há um coro unânime de todos em condenar o que está acorrendo”. Foi o que disse o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin, em Nápoles, para a 75ª Semana Litúrgica Nacional Italiana, respondendo, à margem da cerimônia de inauguração, às perguntas dos jornalistas sobre o bombardeio israelense, na Faixa, sobre o hospital Nasser de Khan Younis, que causou 20 mortes, incluindo 5 jornalistas. “É um absurdo”, acrescentou o cardeal, observando que parece “não haver perspectivas de solução” e “que a situação se torna cada vez mais complicada e, do ponto de vista humanitário, cada vez mais precária, com todas as consequências que vemos continuamente”.

A propósito da Ucrânia, o cardeal secretário de Estado afirma que é necessária “muita política, porque existem muitas soluções em nível teórico” e “existem muitos caminhos que podem ser seguidos para alcançar a paz”, mas “é preciso querer colocá-los em prática” e “evidentemente também são necessárias disposições do espírito”. “É preciso esperança para todo o mundo”, afirmou ainda Parolin, sublinhando que o Jubileu convocado pelo Papa Francisco, dedicado precisamente a este tema, “gostaria de ser um momento de recuperação da esperança”. “Uma esperança contra toda esperança”, destacou o cardeal, pelo fato de que “hoje” não há “muitos elementos que nos ajudem a ter esperança, especialmente em nível internacional”, como se vê “também nestes dias” pela “dificuldade de iniciar caminhos de paz em situações de conflito”, mas “é preciso não se resignar” e “continuar a trabalhar pela paz e pela reconciliação”.

 

 

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