Faixa de Gaza: Unicef denuncia "carnificina terrível no campo de Jabalia"

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Esses dois ataques se seguem a 25 dias de bombardeios contínuos (esta quinta-feira, 26 dias) que, segundo as notícias, provocaram a morte de mais de 3.500 crianças – sem contar as mortes desta quarta-feira – e o ferimento de mais de 6.800 crianças. “Trata-se de mais de 400 crianças mortas ou feridas por dia, durante 25 dias seguidos. Isso não pode se tornar a nova normalidade”, denuncia o Fundo das Nações para a Infância – Unicef

Vatican News

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As cenas de carnificina provenientes do campo de Jabalia, na Faixa de Gaza, após os ataques desta quarta-feira, 1º de novembro, e de terça-feira, 31 de outubro, são horríveis e apavorantes. A denúncia foi feita esta quinta-feira pelo Unicef – Fundo das Nações para a Infância.

“Embora ainda não tenhamos uma estimativa do número de crianças atingidas pelo ataque, as casas foram totalmente destruídas, centenas de pessoas foram evidentemente feridas e mortas e muitas crianças estão entre as vítimas”, aponta o Unicef.

Faixa de Gaza, bombardeios já mataram mais de 3.500 criançãs

Esses dois ataques se seguem a 25 dias de bombardeios contínuos (esta quinta-feira, 26 dias) que, segundo as notícias, provocaram a morte de mais de 3.500 crianças – sem contar as mortes desta quarta-feira – e o ferimento de mais de 6.800 crianças. “Trata-se de mais de 400 crianças mortas ou feridas por dia, durante 25 dias seguidos. Isso não pode se tornar a nova normalidade”.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância lembra: “Os campos de refugiados, os assentamentos de deslocados internos e os civis que vivem neles são todos protegidos pelo Direito Internacional Humanitário (DIH). As partes envolvidas no conflito têm a obrigação de respeitá-los e protegê-los de ataques”.

A matança e a prisão de crianças precisam acabar

“Ataques dessa magnitude contra bairros residenciais densamente povoados podem ter efeitos indiscriminados e são totalmente inaceitáveis. Os refugiados e as pessoas deslocadas internamente são protegidos pelo direito humanitário internacional. As partes envolvidas no conflito têm a obrigação de protegê-los de ataques”, prossegue o Unicef.

Daí, o premente apelo: “As crianças já suportaram demasiadamente. A matança e a prisão de crianças precisam acabar. As crianças não são um alvo”. O Unicef reitera seu “apelo urgente a todas as partes envolvidas no conflito por um cessar-fogo humanitário imediato, para garantir a proteção de todas as crianças e o acesso humanitário seguro e sem obstáculos para fornecer ajuda vital em larga escala em toda a Faixa de Gaza, de acordo com o Direito Internacional Humanitário”.

(Com Sir)

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