Em mensagem divulgada neste domingo (4), dia da publicação da encíclica social do Papa Francisco, o presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), dom Gualtiero Bassetti, afirmou que em “Fratelli tuti” é possível perceber “claramente os dois pulmões que querem dar um sopro relevante e diferente à Igreja: de um lado, a proclamação de Deus, Amor e Misericórdia”, e, do outro, “a necessidade de cuidar não só um do outro, mas de Deus, da Criação e de si mesmo”.
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O presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), dom Gualtiero Bassetti, divulgou uma nota neste domingo (4), dia em que foi publicada a “Fratelli tutti” do Papa Francisco. O cardeal disse que, “neste tempo inédito devido a pandemia”, o ensinamento do Pontífice continua traçando “um caminho muito preciso e que pode ser seguido por todos os homens de boa vontade”.
Do sopro ao método
Na encíclica social, enfatizou o cardeal, “se percebem claramente os dois pulmões que querem dar um sopro relevante e diferente à Igreja: de um lado, a proclamação de Deus, Amor e Misericórdia, e, do outro, para que não fique uma verdade abstrata, a necessidade de cuidar não só um do outro, mas de Deus, da Criação e de si mesmo”. O Papa Francisco “propõe um método”, reitera o presidente dos bispos italianos, um método composto de “escuta e colóquio com todos”.
Isso significa, explicou o cardeal, “encurtar distâncias e não erguer muros, a pesquisa e construção do ‘nós’ como antídoto aos desvios egocêntricos, o convite à gentileza e o chamado a uma nova cultura do encontro, onde todos são convidados a colaborar”. Com um “horizonte que abre o caminho”, “proposta estimulante e desafiadora”, a encíclica do Papa, concluiu Dom Bassetti na mensagem, vai servir como ponto de reflexão para o episcopado italiano pelos próximos meses, olhando também “para a realidade em que vivemos”.
Vatican News Service – IP