Em entrevista para a RV, o frade capuchinho compartilha experiências vividas em sua caminhada missionária e reflete sobre a importância da Comunicação para a vida pastoral da Igreja. “Comunicação não é só para informar alguma coisa, mas é para gerar vida”, afirma. Mestre em Cultura e Sociedade e radialista, ele tem 18 anos de sacerdócio e agora estuda Teologia Pastoral, com ênfase em Comunicação e Educação, na Universidade Lateranense, e se prepara para celebrar 25 anos de vida religiosa em 2024
Aidil Brites – Vatican News
O brasileiro Frei Mário Sérgio dos Santos Souza é frade capuchinho, tem 18 anos de sacerdócio e se prepara para celebrar os 25 anos de vida religiosa em 2024. Filósofo e Teólogo com mestrado em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), o religioso é também radialista e está há dois anos na Itália, estudando Teologia Pastoral com ênfase em Comunicação e Educação, na Universidade Lateranense, em Roma. Ele visitou recentemente a sede da Rádio Vaticano e concedeu uma entrevista na qual relembrou sua trajetória e experiências na vida missionária.
O religioso também explicou sobre como a Comunicação, especialmente a radiofônica, pode estar a serviço da dimensão pastoral da Igreja. “Um dos grandes instrumentos de evangelização é a voz. O próprio Cristo disse: ‘Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura’. E é exatamente essa relação entre a voz, a evangelização e a construção de sentido que fez com que eu me apaixonasse pelo rádio e pela voz performática”, afirmou. Em sua pesquisa para a dissertação do mestrado, ele pôde aprofundar a compreensão sobre como a voz constrói a religiosidade em quem a escuta.
Para seguir em frente com a missão de comunicar, o frei Mário Sérgio não mede esforços. Mesmo estando em outro continente, apresenta semanalmente o programa “Conhecendo os Salmos”, veiculado aos domingos pela Rádio Excelsior da Bahia, a emissora radiofônica da Arquidiocese de Salvador.
Ao falar sobre a importância da Comunicação para a Igreja, ele enfatizou o objetivo de promover a comunhão. “Não teria sentido algum a Comunicação se ela não gerasse comunhão. Comunicação não é só para informar alguma coisa, mas é para gerar vida. Hoje, na cultura do encontro tão enfatizada pelo Papa Francisco, que a Comunicação gere comunhão, gere proximidade, gere vida na vida das pessoas”, concluiu o frei.
Confira a seguir a entrevista completa: