México: do Cerro de Dolores, a bênção da "Virgem do Deserto"

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Na Diocese de Gómez Palacio, sufragânea da Arquidiocese de Durango, foi abençoada uma estátua monumental de 30 metros de altura, que fará parte de um santuário no Cerro de Dolores, na missa que o bispo da diocese pediu a Maria para proteger e guiar o povo mexicano.

Anna Poce – Vatican News

“Que Maria nos proteja, nos guie e continue a nos servir de exemplo para viver a fé, para exaltar os valores humanos e cristãos do povo, para que num momento difícil como o que vivemos, possamos dizer que o mais relevante é a solidariedade com quem mais sofre”.

Foi o que disse o bispo da Diocese de Gómez Palacio, sufragâneo da Arquidiocese de Durango, Dom Jorge Estrada Solórzano, na Missa celebrada em 11 de dezembro quando abençoou a Virgem do Deserto, estátua monumental do escultor Jesús Siller, que fará parte de um santuário localizado na colina de Dolores.

A estátua da Virgem do Deserto

 

A imponente estátua, com quase 30 metros de altura e colocada sobre uma base de concreto de 180 toneladas, faz parte de um projeto do arquiteto Patricio Guzmán Leyva, iniciado em maio de 2019, que inclui também a construção da Capela da Santíssima Trindade, escada de 350 degraus, pátio de 1.000 metros quadrados e estacionamento.

Guzmán Leyva explicou que 40% da escultura foi realizada na Cidade do México e o restante no Cerro Dolores. Este trabalho foi possível graças à contribuição de empresários e paroquianos.

A benção da virgem

 

Durante a cerimônia de bênção, Dom Estrada expressou sua grande felicidade pela conclusão da primeira fase do projeto, que “desperta o amor a Deus e o amor a Maria”, e recordou aos mexicanos como a Virgem os privilegiou ao escolher aparecer no Cerro del Tepeyac.

“Sentimo-nos o povo eleito, feliz, abençoado e agradecido pela presença de Maria”, afirmou. Maria, que sempre esteve presente nos momentos mais significativos, também o está hoje, neste tempo de incertezas e de enfermidade, em que vimos tantos sofrer e morrer, sublinhou o prelado.

E precisamente neste momento de fragilidade – concluiu – “se está construindo um sinal de esperança e de amor de Deus; sim, existem dificuldades, iremos enfrentá-las, porém a graça de Deus permite-nos resolvê-las e descobrir também através delas o que não esperávamos, o que não havíamos previsto”.

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