O caminhão carregado com medicamentos, geradores e outros itens partiu da Itália no sábado (25) e chegou esta manhã (29) em Kharkiv, na martirizada Ucrânia.
Benedetta Capelli – Cidade do Vaticano
“Nós perseveramos na oração e na proximidade da martirizada Ucrânia”. As palavras do Papa Francisco na audiência geral de hoje (29) na Praça de São Pedro são uma expressão de sua constante atenção ao país, que está em guerra há mais de um ano. Uma atenção que muitas vezes se traduziu em apelos pela paz e ajuda concreta.
O último gesto concreto chegou em Kharkiv esta manhã graças a um caminhão carregado de geradores, alimentos e remédios que partiu no sábado passado (25) da Igreja de Santa Sofia em Roma, que é um ponto de encontro da comunidade ucraniana na Itália. Desde o início da guerra, a igreja assumiu as necessidades daqueles cujas famílias estão distante, unindo-se ainda mais diante da tragédia do conflito. A Esmolaria Apostólica, obedecendo ao pedido do Papa, preparou a carga.
Geradores enviados pelo Papa Francisco
Uma missão difícil
“O Dicastério para o Serviço da Caridade”, explica o Cardeal Konrad Krajewski, o esmoleiro do Papa, “agradece a todos os motoristas que com coragem, desafiando as adversidades, conseguiram ingressar na Ucrânia e chegar ao seu destino”. Uma missão a ser realizada com prudência e cuidado porque, acrescenta Krajewski, a guerra não acabou, os bombardeios e os combates continuam. “Foi somente quando a expedição terminou”, continua o cardeal, “que pude dar a notícia sobre isso. Devemos continuar a nos engajar e rezar pela martirizada Ucrânia”.
Voluntários da Igreja de Santa Sofia em Roma
