As eleições resultaram na vitória do socialista de 34 anos, o primeiro muçulmano na história dos Estados Unidos. O prefeito eleito da Big Apple (Grande Maçã) anunciou um programa em clara antítese ao presidente estadunidense Trump, que vê no novo político de origem indiana e ugandesa “um perigo para a comunidade judaica”. Ele já prometeu atenção aos mais necessitados, em um contexto em que o shutdown colocará em risco os vales-alimentação de milhões de cidadãos
Vatican News
“Abandonemos a política que abandona os pobres”. Esta é a frase que, em seu primeiro discurso, resume as intenções do novo prefeito de Nova York, Zhoran Mamdani, que derrotou o ex-governador Cuomo e tomará posse no próximo dia 1º de janeiro. Uma vitória, afirmou ele mesmo, “que mostra o caminho para derrotar Trump”. Palavras que traçam bem o caminho do novo prefeito de uma metrópole complexa, com um orçamento que gira em torno de US$ 116 bilhões por ano.
A posição de Trump
O jovem de 34 anos, de origem indiana e ugandesa, é o primeiro prefeito muçulmano da história dos Estados Unidos. Donald Trump, assim como o executivo israelense, o considera um perigo para a comunidade judaica por suas posições pró-Palestina, mas também por estar em clara antítese às políticas do chefe da lar Branca: Mamdani já prometeu, em sua atenção aos necessitados, uma ação decisiva, entre outras coisas, sobre um dos temas mais candentes para Nova York: as moradias populares.
A delicada situação do shutdown
“Perdi porque não estava na cédula e por causa do shutdown”, comentou o presidente dos EUA, que enfrenta um dos mais longos bloqueios administrativos de sempre relacionados com a aprovação do orçamento, que afetará precisamente os cidadãos mais vulneráveis: em risco está a distribuição dos vales-alimentação dos quais dependem quase 42 milhões de estadunidenses. Estas eleições representam um teste relevante para Trump: de fato, também foi clara a vitória dos democratas para os governatoratos da Virgínia e Nova Jersey.

