O Papa aos jovens em Ostia: vocês são um sinal de esperança para o mundo

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Leão XIV visitou em Ostia o Med25 Bel Espoir, navio que há meses navega pelos portos do Mediterrâneo com 25 jovens de diferentes nacionalidades e religiões a bordo. O Cardeal Aveline, arcebispo de Marselha, cidade natal da iniciativa, esteve presente. O Papa exortou todos a oferecerem “sinais de esperança” em meio ao ódio, à violência e separação. Um momento privado com a tripulação foi dedicado a perguntas, testemunhos e à degustação de alguns doces.

Vatican News

O Papa Leão XIV visitou, na tarde desta sexta-feira (17/10), o Barco Escola da Paz – MED25 Bel Espoir (Bela Esperança) que se encontra no Porto de Ostia, nas proximidades de Roma.

O Santo Padre saudou os cerca de vinte e cinco jovens provenientes de todas as partes do mundo e de todas as religiões que visitaram trinta portos do Mediterrâneo para levar uma mensagem de paz.



O Papa dentro do Barco Escola da Paz, em Ostia   (@Vatican Media)

Ostia, uma meta conhecida por Robert Francis Prevost. Uma terra de profunda devoção a Santo Agostinho e sua mãe, Santa Mônica, como evidenciado por estátuas, igrejas e até clínicas que levam seus nomes. O próprio Papa, em seu breve comentário em italiano, confirmou isso: Ostia “é verdadeiramente um porto relevante na história do mundo, na história da Igreja, na história de Santo Agostinho e Santa Mônica”.

“Sendo agostiniano, já vim a esta região muitas vezes, porque Ostia sempre foi um porto muito relevante, e é especialmente relevante hoje por causa de vocês. Obrigado por estarem aqui. Saudações a todos nesta linda tarde.”

O Papa no Barco Escola da Paz

O Papa no Barco Escola da Paz   (@Vatican Media)

Em sua saudação aos jovens, Leão XIV sublinhou algumas palavras. A primeira, o colóquio, reiterando que a experiência de colóquio que os jovens “estão promovendo em vários países do Mediterrâneo é verdadeiramente um sinal de esperança para o mundo e para todos nós, assim como para vocês mesmos, à medida que aprendem a viver um aspecto relevante da vida humana. Isso nos ajuda a aprender a respeitar uns aos outros. É realmente um sinal de esperança”. “O mundo de hoje precisa mais de sinais do que de palavras e de expressões de testemunho que transmitam esperança”, sublinhou.

A partir do colóquio, o Papa passou a falar sobre “o construir pontes — não necessariamente uma ponte sobre o Mediterrâneo, mas sim uma ponte entre todos nós, como pessoas de muitas nações diferentes”.

A seguir, o Papa falou sobre o “aprender a ser construtores de paz. Precisamos aprender a ser promotores de paz num mundo que caminha cada vez mais para a violência, o ódio, a separação, a distância e a polarização”.

“Podemos estar juntos mesmo sendo de países diferentes, tendo línguas diferentes, culturas diferentes, religiões diferentes, pois todos somos seres humanos.”

Tudo começou em Marselha, na França, impulsionado pela visita do Papa Francisco em setembro de 2023. Com o olhar voltado para o Mediterrâneo, o Pontífice argentino lançou um forte apelo para a restauração do “Mare Nostrum” (Nosso Mar) a um mar que se tornara “Mortum” (Morte) devido às guerras e à tragédia da migração. 

Foto de grupo com os jovens do Barco Escola da Paz

Foto de grupo com os jovens do Barco Escola da Paz   (@Vatican Media)

“É preciso aprender a conviver uns com os outros, a respeitar uns aos outros e a superar as dificuldades. Esta também é uma ótima experiência para todos vocês, jovens, mas é algo que vocês podem ensinar a todos nós”, disse o Papa.

“Que a sua geração e muitos outros jovens como vocês continuem promovendo esse tipo de iniciativa que favorecem realmente a paz em todo o mundo”, concluiu.

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