Oriente Médio, desde o fim da trégua 430 ataques israelenses na Faixa de Gaza

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Israel emitiu uma nova ordem de evacuação na Cidade de Gaza e em outras áreas da Faixa de Gaza, onde – anunciou o ministro da Defesa Katz – agirá “com força máxima”. Todas as propostas do Egito, o país mediador, para se chegar a uma nova trégua após o rompimento da anterior, em 18 de março, parecem ter caído em ouvidos moucos

Vatican News

Israel intensifica sua pressão militar sobre a Faixa de Gaza após a retomada das hostilidades em 18 de março: já foram 430 ataques realizados por Israel em pouco mais de uma semana após o fim de uma trégua de dois meses; o país especifica que também foram realizados ataques contra 10 alvos na Síria e 40 no Líbano que se acredita pertencerem ao movimento xiita Hezbollah.

Nova ordem de evacuação na Cidade de Gaza

Uma nova ordem de evacuação envolveu a população da Cidade de Gaza, onde foi realizado um ataque com mísseis. De fato, foi dessa área que supostamente partiu o foguete de longo alcance interceptado perto de Beersheba, um ataque reivindicado pela jihad islâmica. O ministro da Defesa israelense, Katz, alertou os palestinos de que em breve as forças de defesa atacarão outras áreas da Faixa: “Em breve, as Forças de Defesa de Israel operarão com força em outras áreas de Gaza, vocês serão forçados a evacuar e perderão ainda mais território”, disse ele em referência à expansão da zona de interposição ao longo da fronteira.

Esperanças de uma nova trégua

Enquanto o ministro Katz conclamava os palestinos na Faixa a saírem às ruas e protestarem contra o Hamas, como aconteceu dias atrás em Beit Lahia e Jabalia, onde um porta-voz do grupo islâmico foi morto, o ministro israelense das Relações Exteriores, Sa’ar, disse que Israel não descartava a possibilidade de uma trégua, mas advertiu que “o tempo disponível para negociar é limitado”. “O Hamas, que insiste em continuar mantendo reféns e se recusa a desmilitarizar a Faixa de Gaza, está pressionando pela retomada da guerra”, disse ele. Enquanto isso, de acordo com fontes árabes, todas as propostas de cessar-fogo apresentadas pelo Egito não alcançaram o consenso necessário entre as partes para serem discutidas.

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