Após o Angelus, Francisco fez um apelo aos governos europeus e africanos para que ajudem os milhares de migrantes presos e abandonados há semanas, “em meio a sofrimentos indescritíveis” nas áreas desérticas do norte da África. E pede às nações que limitem as emissões de poluentes por causa de eventos climáticos extremos, como as enchentes na Coreia do Sul. Finalmente, convida os fiéis a rezarem pelos avós e netos no Dia Mundial dos Idosos e em vista da JMJ.
Alessandro Di Bussolo – Vatican News
O Papa Francisco faz um contundente apelo em apoio aos migrantes, após o Angelus deste domingo (23) diante de 20 mil fiéis na Praça de São Pedro e milhões deles conectados pela mídia.
Próximo às vítimas das enchentes na Coreia do Sul
Francisco também recorda que estamos vivendo, “aqui e em muitos países, eventos climáticos extremos”: por um lado, muitas regiões são afetadas por “ondas de calor anormais e incêndios devastadores”; por outro, em muitos lugares há enchentes e inundações, “como as que flagelaram a Coreia do Sul nos últimos dias: estou próximo de quem está sofrendo e de quem está ajudando as vítimas e os desabrigados”.
O porvir é construído na aliança entre jovens e idosos
Por fim, apresentando o neto e a avó ao seu lado, da janela de onde recitou a oração do Angelus, o Pontífice recorda que neste domingo (23), “enquanto muitos jovens se preparam para partir para a Jornada Mundial da Juventude”, está sendo celebrado o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.
No final do Angelus, o Papa Francisco saudou os fiéis de Roma e os peregrinos de muitos países, em particular do Brasil, Itália, Polônia, Uruguai, os estudantes de Buenos Aires e os fiéis da diocese de Legnica, na Polônia. Por fim, saudou o grupo italiano de ciclistas “40 anos depois”, de Cogorno, e os participantes da iniciativa “Pedalar pela Paz” e as crianças acolhidas por algumas comunidades da região italiana do Lazio.