Papa: paz para Oriente Médio, Ucrânia, Mianmar. Mundo não sofra tanto com as guerras

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Na audiência geral desta quarta-feira (05/06), Francisco confia à intercessão de Nossa Senhora o dom da paz e pede ao Senhor que o mundo não sofra tanto com as guerras. que provocam em seus respectivos povos tanta dor e sofrimento, provocando imanes tragédias. Mais uma vez, o Papa pede pela Ucrânia, Palestina, Israel e Mianmar

Raimundo de Lima – Vatican News

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Ao término da audiência geral desta quarta-feira (05/06), realizada na Praça São Pedro, o Santo Padre fez um enésimo apelo em favor da paz no mundo, lançando um olhar para as várias situações de conflitos que provocam em seus respectivos povos tanta dor e sofrimento, provocando imanes tragédias. Francisco lembrou particularmente a Ucrânia, Palestina, Israel e Mianmar e exortou-nos a rezar pela paz, pedindo a intercessão de Nossa Senhora por esta paz da qual o mundo tanto precisa:

“Pedimos ao Senhor, por intercessão de Sua Mãe, pela paz. Paz na atormentada Ucrânia, paz na Palestina, em Israel, paz em Mianmar… Oremos para que o Senhor nos dê o dom da paz e para que o mundo não sofra tanto com as guerras. Que o Senhor abençoe a todos nós!”

Ainda não há acordo para uma trégua em Gaza

 

Na frente médio-oriental, ainda não há progresso em um acordo de trégua em Gaza entre Israel e o Hamas. O limite de tempo continua a ser o maior obstáculo que divide os dois lados. Pressionado pela direita religiosa, que ameaça deixar o governo no caso de um acordo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, depois de reiterar ao Knesset que a trégua será funcional para a libertação de reféns e que a duração do cessar-fogo será de apenas seis semanas, também acrescentou que entre os principais objetivos da guerra está “a eliminação do Hamas”.

Também da facção islâmica, após as declarações de segunda-feira do ministro egípcio das Relações Exteriores, nas quais ele falou sobre a aceitação do acordo proposto, veio um esclarecimento que freou as esperanças. Fontes do Hamas, citadas pelo ‘Haaretz’, informaram que as declarações do ministro do Cairo “não são a resposta oficial” da facção islâmica, explicando que a decisão final sobre as possíveis propostas cabe aos líderes em Gaza, Yahya Sinwar e Mohammed Deif, que devem aplicar os detalhes do acordo.

No momento, portanto, tudo ainda está parado. E a facção palestina – disseram as mesmas fontes – quer uma garantia oficial dos EUA de que Israel implementará todas as condições do acordo, ressaltando, em especial, a necessidade de que a trégua seja duradoura.

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