Papa pede solução justa a trabalhadores de companhia aérea italiana

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O apelo de Francisco em nome dos 1500 trabalhadores da Air Italy, colocada em liquidação, foi feita ao final da Audiência Geral desta quarta-feira (26). Segundo o bispo Sebastiano Sanguinetti, que acompanhou a delegação na Praça São Pedro, como Igreja, “aquilo que somos chamados a fazer é não deixar os operários sozinhos nessa situação”.

Michele Raviart, Andressa Collet – Cidade do Vaticano

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Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira (26), na Praça São Pedro, o Papa Francisco, ao saudar os peregrinos de língua italiana, fez referência à situação vivida atualmente pelo trabalhadores da Air Italy, companhia aérea da Itália colocada em estado de liquidação. Em risco o futuro de 1500 dependentes de Milão e da Sardenha.

“Um pensamento especial dirijo aos dependentes da Companhia Air Italy, e desejo que a situação de emprego possa encontrar uma solução justa, no respeito aos direitos de todos, especialmente das famílias.”

Na audiência se fizeram presentes 160 empregados da Air Italy, acompanhados do bispo de Tempio-Ampurias, dom Sebastiano Sanguinetti. O prelado recordou que a empresa, fundada na década de 60 e tendo se tornado uma das principais fontes de ocupação na faixa costeira da Gallura, na província de Ólbia, “foi o volante do desenvolvimento econômico da região por 57 anos”, contribuindo ao turismo da famosa Costa Esmeralda e da Sardenha inteira. De fato, muitos viajantes e escritores exaltaram a beleza do local, que permaneceu incontaminado ao menos até a idade contemporânea.

Operários da Air Italy não estão sozinhos

Uma situação que, na Sardenha, a segunda maior ilha da Mediterrâneo, afeta diretamente 500 famílias e “poderia determinar o colapso do sistema econômico” da região, afirmou Rosario Cacciuottolo, comissário de bordo da Air Italy e representante de sindicato. “O fato que essa sociedade desapareça representa realmente uma perda cujas proporções ainda não são conhecidas e, isso, como bispo, me preocupa muito”, acrescentou dom Sanguinetti, sublinhando como “a viagem a Roma (para a Audiência Geral) não resolva os problemas”, mas, como Igreja, “aquilo que somos chamados a fazer, é não deixar os operários sozinhos nessa situação”.

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