A mensagem de Leão XIV, assinada pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, foi enviada nesta quarta-feira (08/10) por ocasião do encontro que está sendo realizado na comunidade monástica de Camaldoli, na região italiana da Toscana, sobre o tema “Que bispo para uma Igreja sinodal?”.
Andressa Collet – Vatican News
Que os dias de estudo suscitem “a compreensão renovada de que caminhar juntos é o estilo de vida e da missão da Igreja”. Esse é o desejo que o Papa Leão XIV dirige aos promotores, palestrantes e participantes do encontro teológico “Qual bispo para uma Igreja sinodal?”., que está sendo realizado no Sacro Eremo de Camaldoli, perto de Arezzo na região italiana da Toscana, de 6 a 9 de outubro. São quatro dias dedicados a estudar, em particular, a figura e o ministério do bispo numa Igreja sinodal, procurando esclarecer como não se pode desenvolver um estilo e uma forma sinodal de Igreja sem repensar o ministério episcopal numa perspectiva sinodal.
A mensagem do Papa
Na mensagem, assinada pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, e dirigida ao prior geral da Congregação Camaldulense da Ordem de São Bento, Pe. Matteo Ferrari, eleito em novembro de 2023, o Papa se diz “espiritualmente” presente na “significativa” assembleia. Uma iniciativa de “profundidade teológica e eclesial” pela qual o Pontífice expressa o seu apreço. O desejo do Pontífice é que esses dias despertem uma nova consciência sobre o “caminhar juntos”, lembrando que “a autêntica sinodalidade exige, por sua natureza, a escuta e a participação de todos os batizados, segundo a vocação de cada um, mas não pode prescindir da autoridade conferida por Cristo ao Colégio dos Bispos, chefiado pelo Sucessor de Pedro”.
A comunidade de Camaldoli, nas montanhas da Toscana, faz referência tanto ao Sacro Eremo como ao Monastério Camaldulense, fundados por São Romualdo por volta de 1025, perto de Arezzo, na Toscana, formando um centro espiritual da Ordem dos Beneditinos Camaldulenses. O local mantém a vida monástica através de um eremitério, onde os monges vivem em celas para a meditação e o isolamento; e de um mosteiro que contempla a vida comunitária dos monges, e também oferece hospitalidade, retiros espirituais e produtos artesanais aos visitantes.
