O atual presidente do iraque reconhece o papel das comunidades cristãs na reconstrução do país e reitera seu compromisso em favorecer em todos os sentidos o retorno dos cristãos deslocados aos seus territórios de origem, a começar por Mosul e a Planície de Nínive, abandonados durante os anos de dominação jihadista.
Vatican News
Um projeto de lei para garantir que o Natal seja oficialmente reconhecido como dia festivo em todo o Iraque. Este é o pedido concreto que o Patriarca da Igreja Caldeia, cardeal Louis Raphael I Sako, apresentou ao presidente iraquiano Barham Salih.
Segundo fontes oficiais do Patriarcado Caldeu e da Presidência iraquiana, durante um encontro realizado no último sábado, 17, na residência do presidente, Barham Salih – que é engenheiro curdo formado na Grã-Bretanha, para onde foi expatriado na época do regime de Saddam Hussein – reconheceu e exaltou o papel das comunidades cristãs na reconstrução do país, reafirmando seu compromisso em favorecer em todos os sentidos o retorno dos cristãos deslocados aos seus territórios de origem, a começar por Mosul e a Planície de Nínive, por eles abandonados durante os anos de dominação jihadista.
O Chefe de Estado iraquiano também destacou a urgência de pôr fim à discriminação muitas vezes disfarçada que efetivamente impede a participação plena e livre dos cristãos iraquianos na vida política, social e cultural do país.
Em dezembro de 2019, o próprio cardeal Louis Raphael Sako deu instruções para que o Natal fosse celebrado de maneira sóbria, sem momentos de convívio público, como sinal de proximidade às famílias das centenas de mortos e feridos registrados durante os protestos e confrontos de rua que abalaram o país nos meses precedentes e também após a queda do governo liderado por Adel Abdel Mahdi.
Por esse motivo, também haviam sido canceladas as tradicionais visitas de autoridades políticas e religiosas à sede do Patriarcado Caldeu, para a troca de felicitações com o patriarca e seus colaboradores.
Agência Fides – GV