Pizzaballa: cristãos, não tenham medo, Jerusalém será lar de todos os povos

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O Patriarca de Jerusalém dos Latinos, na sua mensagem para a procissão do Domingo de Ramos, se dirige aos fiéis da Terra Santa, que não tenham medo daqueles que querem dividir, excluir ou se apossar da “alma” da Cidade Santa, já que sua vocação é “construir, unir, derrubar barreiras; esperar contra toda esperança”.

Vatican News

A voz dos cristãos na Terra Santa, tanto os locais como os peregrinos, se levantou neste domingo (13/04) de Jerusalém para dizer com força que não há medo, porque como “filhos da luz e da ressurreição, da vida”, vive-se na esperança e na convicção de que o amor “vence tudo”. O cardeal Pierbattista Pizzaballa, Patriarca de Jerusalém dos Latinos, na procissão do Domingo de Ramos, dirigiu uma mensagem aos fiéis “de Gaza a Nazaré; de Belém a Jenin”, e também aos da Jordânia e do Chipre, que ‘rezam conosco e idealmente entraram conosco na Cidade Santa, Jerusalém’, para dizer que os cristãos que se encontram ‘nos mesmos lugares onde aconteceram os momentos da paixão de Jesus’, estarão unidos a todos aqueles ‘que hoje estão vivendo sua paixão aqui entre nós e no mundo’.

Os cristãos não têm medo

A paixão de Jesus, continua a mensagem, “não é a última palavra de Deus sobre o mundo”, mas a ressurreição sim, algo que os cristãos da Terra Santa, que o encontraram, pretendem reafirmar. A unidade entre os cristãos, o apoio e o perdão mútuos testemunham que ninguém jamais conseguirá separar os fiéis “do seu amor por Jesus”. A mensagem é clara: os cristãos não têm medo daqueles que “querem dividir”, daqueles que querem “excluir” ou daqueles que querem “tomar posse da alma” da Cidade Santa de Jerusalém, “porque desde sempre e para sempre Jerusalém permanecerá uma lar de oração para todos os povos e ninguém poderá possuí-la”. Os cristãos, que pertencem à Cidade Santa, nunca poderão ser dividios, assim como nunca poderão se separar “do amor de Cristo”, uma vez que aqueles que pertencem a ela sempre estarão “entre aqueles que constroem e não derrubam, que sabem como responder ao ódio com amor e unidade, e que se opõem à rejeição com aceitação”.

Renovar o compromisso de paz e unidade

Jerusalém, conclui Pizzaballa, “é o lugar da morte e da ressurreição de Cristo, o lugar da reconciliação, de um amor que salva e supera as fronteiras da dor e da morte”, e essa é a vocação dos cristãos: “construir, unir, derrubar barreiras, esperar contra toda esperança”. O convite é para não desanimar, não perder a esperança, não ter medo, mas levantar “nosso olhar com confiança”, renovando nosso compromisso “sincero e concreto pela paz e pela unidade, com seguro confiança no poder do amor de Cristo”.

Jerusalém, recorda Pizzaballa, “é o lugar da morte e da ressurreição de Cristo, o lugar da reconciliação"

Jerusalém, recorda Pizzaballa, “é o lugar da morte e da ressurreição de Cristo, o lugar da reconciliação”   (ANSA)

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