O anúncio foi feito em Fátima final do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Domingos Pinto – Lisboa
O Papa Francisco vai receber em audiência no próximo dia 8 de janeiro no Vaticano a presidência da Conferência Episcopal Portuguesa.
Uma audiência anunciada aos jornalistas pelo padre Manuel Barbosa, secretário e porta-voz porta da CEP após a reunião do Conselho Permanente do episcopado, realizado no passada 9 de dezembro em Fátima.
A delegação portuguesa que vai à Santa Sé é constituída pelo presidente e vice-presidente da Conferência Episcopal, D. José Ornelas e D. Virgílio Antunes, respetivamente, e pelo secretário e porta-voz, padre Manuel Barbosa.
O sacerdote disse em conferência de imprensa que o encontro com o Papa, de apresentação de cumprimentos, vai “abordar alguns assuntos da Igreja em Portugal”, pedindo “orientações do Papa” para a Igreja, nas várias dioceses.
O padre Manuel Barbosa acrescentou também que vão ser publicadas as “Diretrizes sobre a proteção de menores e pessoal vulneráveis”, através de um decreto divulgado na “Revista Lumen”, órgão oficial da Conferência Episcopal Portuguesa.
Neste contexto, a 23 de janeiro de 2021, deverá ter lugar um encontro com os membros das comissões de proteção das várias dioceses, todas constituídas, que contará com a presença do padre Hans Zollner, da Comissão de Proteção de Menores do Vaticano.
O padre Manuel Barbosa anunciou ainda a publicação no dia 1 de janeiro de 2021 do documento “A situação de pandemia e desafios pastorais para a Igreja”, aprovado na última Assembleia Plenária.
Uma reflexão na qual os bispos lembram as orientações das autoridades civis e sanitárias que permitem “às famílias algum reencontro e celebração comum das próximas festas do Natal”.
O Conselho Permanente da CEP pede aos sacerdotes para “proporcionarem às fiéis ocasiões ampliadas de participação na Liturgia festiva desta quadra”, mantendo “todos os cuidados”, no seguimento das indicações do episcopado de 8 de maio último.
“Coerentemente, abstenham-se da prática tradicional de dar a imagem do Menino a beijar, substituindo esse gesto de veneração afetuosa por qualquer outro que não implique contacto físico e previna aglomerações”, sublinha o documento.