Quarentena, tempo para recuperar tantas coisas preciosas, diz bispo panamenho

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“Nesta quarentena, muitos de nós podemos viver verdadeiramente uma Quaresma para dar mais valor à nossa saúde e à das pessoas ao nosso redor e recuperar tantas coisas preciosas, como a vida matrimonial, da família e com os filhos”, disse o presidente da Conferência Episcopal Panamenha, Dom Rafael Valdivieso Miranda.

Cidade do Vaticano

Compartilhe o isolamento, mas juntos, em lar, para experimentar este tempo da Quaresma de uma maneira especial. A exortação é do bispo da Diocese de Chitre, no Panamá, e presidente da Conferência Episcopal Panamenha, Dom Rafael Valdivieso Miranda, durante a homilia da celebração que presidiu na quarta-feira no Seminário Maior de San José, da qual alguns trechos foram publicados no site dos bispos do Panamá.

“Nesta quarentena, muitos de nós podemos viver verdadeiramente uma Quaresma para dar mais valor à nossa saúde e à das pessoas ao nosso redor e recuperar tantas coisas preciosas, como a vida matrimonial, da família e com os filhos – sublinhou o prelado. Este tempo consiste em retomar à vida familiar e humana, por meio da interação não mediada pela tecnologia, mas direta, com as expressões, os gestos, as palavras, as manifestações de amor e de escuta “.

O prelado reiterou que essa “Quaresma da Quarentena” nos dá a graça de poder aprofundar nossa relação com Deus e de vê-lo como um Pai que nos ama, que nos acompanha e que faz de nós seu instrumento de vida, de felicidade, de saúde e de bem-estar, para todos os que nos rodeiam.

Por fim, Dom Valdivieso considera que a situação que estamos enfrentando é “uma prova da qual se pode tirar o bem, e para entender que Deus nos acompanha nesse caminho”.

“Rezamos por aqueles que não conseguiram; por aqueles que lutam e arriscam suas vidas e sua saúde pelo cuidado e atenção de muitos irmãos”, concluiu.

Centro da Cidade do Panamá praticamente deserto, após o toque de recolher imposto pelo governo, para evitar contágios com o Covid-19.




Centro da Cidade do Panamá praticamente deserto, após o toque de recolher imposto pelo governo, para evitar contágios com o Covid-19.

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