Quem é Ernesto Olivero, fundador do Sermig

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“O Sermig é chamado de “fraternidade da esperança”. Mas também se pode dizer o inverso, ou seja, “a esperança da fraternidade”. O sonho que anima o coração dos amigos do Sermig é a esperança, a esperança de um mundo fraterno. É o “sonho” que quis relançar na Igreja e no mundo através da Encíclica Fratelli tutti. Vocês já compartilham desse sonho, aliás, vocês fazem parte dele, vocês ajudam a dar-lhe carne, a dar-lhe mãos, olhos, pernas, a dar-lhe vida”, disse o Papa no encontro desta manhã.

Manoel Tavares – Cidade do Vaticano

Ernesto Olivero, último de nove irmãos, nasceu em Pandola, uma cidadezinha nas proximidades de Salerno, sul da Itália, Aos doze anos, transferiu-se para o norte, onde trabalhou em algumas indústrias, uma das quais tinha uma filial em Turim. Ali, decidiu renunciar a tudo e dedicar a sua vida aos pobres.

Em 24 de maio de 1964, com a idade de 24 anos, fundou o Sermig, “Serviço Missionário Juvenil”, com sua esposa Maria Cerrato e alguns amigos: jovens, casais, monges e monjas. Com eles, começou a trabalhar, com discrição, entre os pobres e marginalizados de Turim, seguindo os ensinamentos do Evangelho.

Objetivo do Sermig

 

O objetivo de Ernesto era realizar um grande sonho: acabar com a fome, a miséria e as grandes injustiças do mundo, mediante a construção da paz, ajudando os jovens a achar um ideal de vida e conscientizar a opinião pública sobre os problemas dos pobres do Terceiro mundo.

 

O Arsenal da Paz, dedicado ao padre Michele Pellegrino, que na época era cardeal-arcebispo de Turim, é um lugar de encontro entre culturas e religiões, onde as pessoas podem se conhecer, dialogar e caminhar juntos.

O arsenal de Turim é um ponto de referência para os jovens que querem dar sentido às suas vidas; é uma lar sempre aberta para quem precisa de ajuda: mães solteiras, presidiários, estrangeiros, necessitados de cuidados, de lar e de emprego; um lugar de oração e silêncio, onde milhões de pessoas ajudam outros tantos milhões de pessoas.

Arsenal de armas

 

O arsenal de Turim nasceu em 1580 como fábrica de pólvora. Após o incêndio de 1852, a pedido do rei Vitório Emanuel II, a estrutura foi transformada “Arsenal de Artilharia”, a primeira fábrica de armamentos da história da Itália, que contava com cerca de 5 mil operários. Dali saía a maior parte das armas utilizadas pelos exércitos, nas guerras do Ressurgimento e nas Guerras Mundiais.

Após a Segunda Guerra Mundial, o arsenal foi abandonado. Por isso, os jovens do Sermig decidiram torná-lo uma “lar de paz”, uma lar sempre aberta à solidariedade de todos.

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