Quénia. Arcebispo convida a rezar pelo fim da pandemia, da corrupção e do tribalismo

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Não existe apenas o coronavírus, mas também o vírus da corrupção e do tribalismo, contra eles é sempre necessário rezar ao Senhor, para que Ele os elimine – é o apelo lançado nos últimos dias pelo arcebispo de Nyeri, no Quénia, D. Anthony Muheria que, numa vídeo-mensagem no Facebook, exortou os fiéis a procurarem sempre ajuda e consolação em Deus.

Cidade do Vaticano

Apesar de o acesso às igrejas no Quénia ser ainda limitado devido às normas sanitárias de anti-contágio, o Arcebispo D. Muheria de Nyeri (Quénia) reiterou que “o País precisa de orações” e de “súplicas contínuas” para combater este momento crítico. «Devemos estar de joelhos para que o Senhor nos toque, nos cure e nos levante», explicou o prelado, citando a mensagem divulgada em julho por toda a Conferência Episcopal Nacional (KCCB).

“Continuemos a rezar – diziam de facto os bispos quenianos há dois meses atrás – para que esta pandemia acabe, e nunca nos esquecemos que o nosso auxílio está no nome do Senhor”. Na verdade, no País, até ao dia 21 de setembro o coronavírus já registrou mais de 36 mil casos, cerca de 650 mortos e 24 mil recuperados.

Curar ‘por dentro’ virus da corrupção e tribalismo

Mas não só: na sua vídeo-mensagem, o arcebispo Muheria reiterou que o Quénia também se deve curar “por dentro”, pondo fim ao vírus da corrupção e do tribalismo. “Precisamos de orações porque o Quénia está refém da corrupção e este vírus deve ser curado – sublinhou o prelado. Para isso, devemos pedir a Deus para que mude o nosso coração e o dos nossos líderes, para que a política esteja ao serviço do bem comum e não do interesse pessoal”.

Economia ao serviço do outro e não apenas do lucro

A esperança é de podermos criar uma sociedade em que a economia seja colocada ao serviço do outro, e “não apenas do lucro”, na qual “os corações sejam grandes porque misericordiosos e saibam partilhar com o próximo”; uma sociedade em que, sobretudo, se realize «a beleza da conversão ao Reino de Deus». O último convite do prelado, portanto, é que o Quénia possa experimentar “um renascimento em Cristo”.

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