A operação militar israelense em Jenin, na Cisjordânia, prosseguiu ao longo desta terça-feira. O número de palestinos mortos subiu para 10, incluindo uma mulher idosa e três menores de idade. Os feridos são mais de cem. Num comunicado, o Patriarcado Latino de Jerusalém descreve o ataque como uma “agressão” israelense, durante a qual a igreja local e a comunidade eclesial também foram atingidas, e lança um apelo por um cessar-fogo imediato e o fim dos “crimes injustificados”
Vatican News
O ataque do exército israelense à cidade palestina de Jenin, na Cisjordânia, representa uma agressão “sem precedentes”, com “atos bárbaros” que também destroem lugares sagrados e aniquilam pessoas que desejam e merecem uma vida digna.
É o que afirma um comunicado divulgado esta terça-feira, 4 de julho, pelo Patriarcado Latino de Jerusalém a respeito do que é descrito como “agressão” israelense, durante a qual – acrescenta – a igreja local e a comunidade eclesial também foram atingidas. A declaração conclui-se com um apelo para um cessar-fogo imediato e o fim dos “crimes injustificados”.
Dez mortos palestinos e mais de cem feridos
A operação militar israelense em Jenin prosseguiu também ao longo da terça-feira. O número de palestinos mortos subiu para 10, incluindo uma mulher idosa e três menores de idade. Os ataques tiveram como alvo principal o campo de refugiados de al Madina. Os feridos são mais de cem.
A organização Médicos Sem Fronteiras (Msf) informou que os ataques também atingiram instalações de saúde, e os tratores militares israelenses destruíram várias estradas que levam ao campo de Jenin, tornando quase impossível para as ambulâncias chegarem aos feridos para tratamento.
(com Fides)