Hospital criado por Padre Pio precisa de doações para a emergência do Covid-19

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O hospital “lar Sollievo dalla Sofferenza”, criado e inaugurado por Padre Pio em 1956, hoje está na linha de frente pela emergência do coronavírus na região italiana da Puglia. A instituição, que é pública, mas sem vantagens públicas, pede auxílio financeiro e já tem recebido doações que vão dos 10 aos 1.000 euros.

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

Um dos hospitais mais importantes da Itália, a “lar Sollievo dalla Sofferenza” (em tradução livre, “lar Alívio do Sofrimento”), foi idealizado há quase 65 anos por Padre Pio di Pietrelcina, ao sul do país, na região da Puglia. A instituição sanitária religiosa, com estrutura de última geração, fica na cidade de San Giovanni Rotondo, na Província de Foggia. É um hospital público, mas sem as vantagens dos hospitais públicos.

Neste momento de pandemia pelo Covid-19, enfrenta um aumento relevante de trabalho, não podendo contar com a ajuda do Estado. Há semanas, a instituição está na linha de frente da emergência, já que, em 18 de março, o presidente da região, Michele Emiliano, oficializou a entrada do hospital dentro do “Plano Hospitalar Coronavírus da Província de Foggia”.

Segundo a instituição de San Pio, em comparação aos outros hospitais, não há a possibilidade de se beneficiar das facilitações de categoria, sobretudo nesta fase de “emergência terrível” em que as necessidades são “muitíssimas”: desde o “material de uso individual (máscaras, luvas, camisas, higienizadores) aos equipamentos, aos aparelhos e àquilo que diariamente é necessário para os cuidados e tratamentos dos doentes infectados por coronavírus”.

Por essa realidade, o hospital faz um apelo à generosidade de todos para que doações, inclusive pequenas, possam “fazer a diferença. Assim, como aconteceu há mais de 50 anos, consentindo crescer o sonho de Padre Pio: aquele de uma ‘cidade tecnicamente adequada às mais audaciosas exigências clínicas’”.

As doações podem ser feitas através do site da lar Alívio do Sofrimento. A instituição religiosa de saúde já tem recebido recursos que vão dos 10 aos 1.000 euros.

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