Portugal: “Desafio da santidade” deve ser “itinerário de vida”

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Bispo de Angra, nos Açores, presidiu à ordenação de seis novos sacerdotes diocesanos e instituiu três acólitos.

Domingos Pinto – Lisboa

«Presbítero deve ser, no relacionamento com todas as pessoas, o homem da missão e do colóquio».

O desafio foi lançado por D. João Lavrador, bispo de Angra do Heroísmo, que presidiu no passado dia 6 de setembro na igreja de São José, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, à missa de ordenação de seis novos padres diocesanos e à instituição de três acólitos.

Os sacerdotes, Igor Oliveira, Aurélio Sousa, Pedro Carvalho, João Farias, Sandro Costa e Nuno Pacheco de Sousa, são naturais da ilha de São Miguel e eram alunos do sexto ano do Seminário Episcopal de Angra.

Já os novos acólitos, João Silva, António Santos e Jorge Sousa, vão frequentar no próximo ano letivo o sexto ano no seminário local.

Na homilia da Missa, divulgada pelo sítio online ‘Igreja Açores’, o bispo de Angra afirmou que na vida sacerdotal “não há lugar ao comodismo, à inércia, ao isolamento ou ao fixismo, muito pelo contrário”.

Para o prelado, o desafio da santidade deve ser vivido pelos sacerdotes como um itinerário da sua vida enquanto construtores de comunidades cristãs “vivas, testemunhais e participativas”.

O bispo de Angra assinalou que “nada na vida pastoral” dos novos padres “terá eficácia e credibilidade” se primeiramente não for experimentado e vivenciado “pessoal e comunitariamente”, por isso, devem integrar-se no “presbitério diocesano e fazer nele o primeiro lugar de experiência de comunhão, de unidade, de reconciliação e de partilha fraterna”.

D. João Lavrador exortou os sacerdotes a serem “sentinelas”,  e “saber discernir os sinais dos tempos”, e pediu que “perante os desafios” que a realidade da pandemia de Covid-19 coloca não temam que “seja a presença do Ressuscitado a traçar o caminho, a abrir horizontes” e a dar “a coragem de viver este momento histórico e único”.

“Urge reconhecer que estamos numa nova fase da história da humanidade. Caros jovens ordinandos, tomai consciência do que isto significa para a vossa vivência sacerdotal e para a vossa ação pastoral: um novo ardor, novos métodos e novas linguagens”, acrescentou.

 

 

 

 

 

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