Cinco das seis irmãs das Filhas de São Francisco tinham mais de 70 anos. Não obstante isso, a nova variante do vírus tem afetado de sobremaneira as faixas mais jovens da população sul-africana, especialmente por não respeitarem as medidas de precaucação de contágios.
Vatican News
Enquanto cresce a preocupação com a descoberta na África do Sul de uma variante do SARS-COV-2, o vírus responsável pela pandemia, a Leadership Conference of Consacrated Life (LCCLSA (LCCLSA) anunciou a morte de seis religiosas devido à Covid-19 nos últimos dias.
“É com grande tristeza e comoção que anunciamos a morte de seis irmãs das Filhas de São Francisco em Port Shepstone, Diocese de Marianhill. As irmãs Elmara Skhakhane FSF, Leonissa Nzimande FSF (78 anos), Colleta Msomi FSF (78), Anastasia Mthetwa FSF (86), Amara Madlala FSF (75) e Edmunda Nkomo FSF (80) morreram de COVID-19″, afirma o comunicado enviado à Agência Fides, precisando que as religiosas morreram na semana entre 10 e 17 de dezembro.
“Nenhum de nós está imune a esta pandemia” adverte a declaração da LCCLSA ao lançar um apelo pedindo cautela: “Na ausência de uma vacina, nossa melhor defesa contra o vírus e o mínimo que podemos fazer é continuar a aderir aos protocolos de segurança, prevenção e contenção, especialmente porque a maioria das pessoas e comunidades se reúnem para comemorar as festas de Natal e as seguintes”.
As autoridades de saúde da África do Sul alertaram que o país entrou na segunda onda e que são especialmente os jovens que mais testaram positivo para a Covid-19 nas últimas semanas. Muitos deles acabam desenvolvendo a doença. Apesar dos avisos, nas duas últimas semanas circularam nas redes sociais vídeos mostrando multidões de jovens embriagados, sem máscaras, denunciam autoridades de saúde sul-africanas.
A nova variante do vírus descoberta na África do Sul parece ser particularmente ativa contra os jovens Agência Fides – LM