A experiência acontece no contexto do Sínodo sobre a Sinodalidade e dá seguimento àquele encontro com os estudantes da América, realizado em fevereiro deste ano, sobre o fenômeno da migração, projetos pela justiça social nas periferias e de como construir pontes Norte-Sul.
Andressa Collet – Vatican News
O Papa Francisco vai se achar com estudantes de universidades africanas na próxima terça-feira (01) a partir das 15h na Itália (11h no horário de Brasília) em modalidade virtual. O lema, “Construindo pontes através da África”, e o tema, “Ubuntu: uma cultura do encontro; todos conectados”, vão conduzir a experiência que dá seguimento àquela com os estudantes das Américas realizada em fevereiro deste ano. Segundo um comunicado, a ideia é ampliar a proposta daquela oportundiade, repetindo inclusive o formato quando Francisco se conecta para responder às perguntas dos jovens, e se beneficiando da colaboração dos professores e estudantes da América do Norte, Central e do Sul.
A preparação para o encontro com o Papa
Durante quatro meses, os estudantes africanos trabalharam em grupos sob orientação dos bispos para se preparar ao encontro. “Os jovens católicos devem ter cuidado com o perigo do perfeccionismo”, compartilhou Charlotte Nisiima, uma das participantes de Uganda na reunião com o Papa que acontece no contexto do Sínodo sobre a Sinodalidade.
No encontro anterior, o Papa conversou com os estudantes da América num clima franco e aberto, escutou as preocupações e queixas, prestou atenção e respondeu às perguntas feitas pelos jovens. Um colóquio que abordou temas como a migração e seus desafios, emprego, violência e meio ambiente, por exemplo. O Papa Francisco chegou a reconhecer naquela oportunidade que essas trocas são muito boas para ele e, mais uma vez, deixou claro que Deus tem três qualidades: está próximo, é misericordioso e terno.
A iniciativa da próxima terça-feira com o Pontífice, que pode ser seguida in streaming no YouTube, está sendo organizada pela Rede Pan-Africana de Teologia e Pastoral Católica (PACTPAN) e co-organizada pela Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), pelo Centro para o Catolicismo Mundial e a Teologia Intercultural, e pela Universidade Loyola de Chicago.